Campanha ‘Diga Não ao Fogo’ segue na Região Metropolitana e no Baixo Amazonas

Município de Careiro Castanho (a 88km em linha reta de Manaus)/Foto: Divulgação
Município de Careiro Castanho (a 88km em linha reta de Manaus)/Foto: Divulgação
Município de Careiro Castanho (a 88km em linha reta de Manaus)/Foto: Divulgação

A campanha “Diga Não ao Fogo. Você também é responsável” segue no mês de agosto para os municípios de Careiro Castanho (a 88km em linha reta de Manaus), Novo Airão (a 115km em linha reta de Manaus), Parintins (a 369 km em linha reta de Manaus) e Nhamundá (a 383 km em linha reta de Manaus). O trabalho consiste em levar informação ao interior do Estado sobre os danos que o fogo traz ao meio ambiente, a fim de evitar o problema da fumaça que afetou a população do Estado no ano passado. No total, serão visitados 22 municípios das áreas consideradas mais críticas.


Duas equipes se dividem entre Careiro e Novo Airão nesta quinta-feira (18) e sexta-feira (19). Em Parintins, o cronograma será segunda-feira (22) e terça-feira (23) e Nhamundá na quarta-feira (24) e quinta-feira (25). No Careiro, a palestra ocorrerá na Sala do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), e na área rural, no Projeto de assentamento Panelão e na Comunidade Céu Azul.

Em Novo Airão a ação será na sede da ONG Fundação vitória Amazônica (FVA) e nas áreas rurais Membeca e Angelim. Em Parintins, o trabalho será no Centro do Idoso e continua nas Comunidades Vila Amazônia e Açaí. Em Nhamundá, a educação ambiental levará informação a escolas pública e continuará na comunidade do Santo Antônio, no lago do Mamuricá.

A diretora-presidente do Ipaam, Ana Aleixo, destaca que a gerência de Educação Ambiental do Ipaam tem feito um trabalho ininterrupto de levar informação a todos os rincões do Amazonas sobre como as pessoas devem proceder neste período de verão amazônico. “O objetivo não é punir neste momento, mas levar esclarecimento. No entanto, toda ação ilícita é um crime cometido, há uma penalidade adequada da mesma forma, tanto administrativa quanto criminalmente, se for configurado o crime ambiental”, reforçou Ana Aleixo.

Trabalho em conjunto – A campanha “Diga Não ao Fogo. Você também é responsável” é uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio do “Plano estadual de prevenção, controle e combate às queimadas”, lançado no início de junho deste ano. O Ipaam também participa do Grupo de Trabalho (GT) de Queimadas, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com a participação de órgãos como Sepror, Idam, Polícia Militar, Batalhão Ambiental, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Seduc, CPRM, UEA, FVS, Ibama, ICmbio, Incra, Inmet e secretarias municipais de meio ambiente.

Saiba a diferença entre incêndio e queimadas – Há uma diferença entre incêndio e queimada. O incêndio florestal pode ser natural ou acidental, seja provocado por um raio ou uma zona de calor; ou criminoso, quando ocasionado propositalmente pelo homem. As queimadas, geralmente, estão associadas à preparação do solo atividade de agricultura e pecuária. O homem amazônico tem por hábito tocar fogo no mato como uma solução para limpar a terra e adubar o solo. Outro hábito comum é a queima do lixo nos quintais, tanto nas áreas urbana quanto rural.

A incidência de queimadas neste período de estiagem pode provocar uma forte fumaça que causa problemas respiratórios às pessoas, tendo como consequência lotação das unidades de saúde do Estado, fechamento de aeroportos, acidentes das estradas, destruição das florestas, seca dos mananciais e matança de animais da fauna amazônica. Os focos de calor são monitorados pela Sema, através de dados de satélite disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos Espaciais (Inpe), que gera semanalmente boletins de evolução.

Segundo a semana, os índices de queimadas no Amazonas reduziram 46,94% no período de 8 a 15 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme o último boletim de evolução de focos de calor. Nesse período, foram registrados 478 focos de calor, em 42 dos 62 municípios do Estado, contra 901 registrados em 2015. Lábrea e Apuí (respectivamente a 453 e 702 quilômetros de Manaus, em linha reta) são os primeiros do “ranking”, ambos com 91 focos de calor, seguido de Boca do Acre (40) e Manicoré (35).

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