Caos e incerteza para empreendedores e pequenos empresários – por Geraldo Rocha

Geraldo Rocha é Administrador de Empresas

Nesse primeiro contato, quero me dirigir especialmente a você, Empreendedor Autônomo, MEI – Micro Empreendedor Individual e Micro e Pequeno Empresário, que representa em todos os sentidos, nos diversos segmentos e áreas de atuação, a força geradora de recursos mais próxima da população no seu cotidiano e no dia a dia dos seus negócios.


O COVID 19, originário de Wuhan, na China, atravessou o mundo, invadiu as fronteiras de diversos países, trazendo mortes, insegurança, mostrando ainda mais a ineficiência dos serviços públicos da saúde, desconfiança e outras tantas apreensões, pegou todos de surpresa. No Brasil, não foi diferente, as medidas de segurança, implantadas no primeiro momento copiaram o que vinham fazendo os países atingidos primeiramente pelo vírus, confrontaram-se diretamente com as classes geradoras de emprego e renda, produtoras de riquezas, sustentáculo econômico e social em todos os estados brasileiros, impactando profundamente a nossa economia, projetando a redução do PIB brasileiro, com reflexos imediatos nos empreendedores acima mencionados.

A imposição da quarentena, inibindo e impedindo o não funcionamento de toda uma cadeia produtiva diária de produtos e serviços, de consumo de todos os gêneros, aliada ao fechamento das fronteiras intermunicipais e interestaduais num primeiro momento por alguns governantes e que ainda estão sendo postas em prática por outros, foi e continua sendo, pela falta de alinhamento e coesão entre os Governos Federal, Estadual e Municipal, brutal e danosa aos extremos para a população, propiciando o desemprego, pânico e incerteza generalizada.

Está sendo desastrosa para os Empreendedores Autônomos que dependem, somente de si, do seu esforço individual para garantirem o sustento de suas famílias, seguidos pelos MEIs e pelas Micro e Pequenas Empresas, que se depararam com a queda vertiginosa de seus ganhos de suas receitas, permanecendo os custos fixos como folha de pagamento, aluguel, dentre outros e ainda impostos, sem contar com outros prejuízos, a exemplo de produtos com rápido ciclo de comercialização (alimentos in natura e outros industrializados com prazos de vencimento) e não possuem gordura para queimar até a normalização de tudo, pois não sabemos e não enxergamos quando acontecerá. Nesse período, o sentimento foi para muitos, que o caos se instalou. Outros buscaram alternativas, soluções e aprendizado.

Ainda está semana, daremos continuidade ao assunto, falando de oportunidades, realinhamento dos negócios e a importância de nos reinventarmos.

Um abraço a todos!

Geraldo Rocha é Administrador de Empresas

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