Casos de gravidez na adolescência reduz 12% no Amazonas

Foto: Reprodução

O número de crianças nascidas vivas de mães com idades entre 10 e 19 anos no Amazonas diminuiu 12% em 2019, se comparado a 2018. De janeiro a novembro do ano passado, foram registrados em todo o estado 15.241 partos de nascidos vivos, enquanto no mesmo período do ano anterior foram 17.497 nascidos vivos de mães adolescentes. Os dados são do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Amazonas (Sinasc-AM), da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).


A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) tem atuado em parceria com o Ministério da Saúde, Secretaria de Educação e Desporto, e as secretarias de Saúde do municípios na execução de ações que reforçam a educação sexual e os direitos reprodutivos dos adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Programa de Saúde na Escola (PSE) e Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres (PNAISM).

Na rede pública de saúde, as políticas de planejamento familiar, em nível da assistência, incluem adolescentes que já tiveram uma gravidez precoce, e ações como a implantação de Dispositivos Intrauterinos (DIU) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em unidades da rede estadual.

Na rede estadual, o procedimento é ofertado nas maternidades Ana Braga e Nazira Daou. O atendimento ocorre em nível ambulatorial, sempre às quartas-feiras, na maternidade Ana Braga, e às segundas-feiras, no período da tarde. Nas quintas-feiras, durante a manhã, acontece na maternidade Nazira Daou.

Há também a oferta de implantação do DIU de cobre após o parto ou abortamento, o que é recomendado para qualquer mulher, incluindo as adolescentes, que esteja procurando por um método contraceptivo de confiança, reversível e de longo prazo.

A política de planejamento familiar inclui também a distribuição de pílulas combinadas, geralmente derivadas dos hormônios progesterona e estrogênio, que reduzem o fluxo menstrual e as cólicas; Anticoncepção de Emergência, também conhecido por “pílula do dia seguinte; minipílula, que possui a menor quantidade possível de hormônios sem perder a eficácia contraceptiva; diafragma, um disco flexível feito de látex ou silicone; anticoncepcional injetável mensal e trimestral, além da distribuição de preservativos masculinos e femininos.

Ainda em nível assistencial, destaca-se o pré-natal, que é ofertado pelas Unidades Básicas de Saúde, dos municípios.

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