Cautela está sendo uma marca do futuro governador do Amazonas, Wilson Lima, para com a composição de sua equipe de secretariado. Diferente dos últimos governantes, que definiram as escolhas com base em acordos, Wilson Lima tem tomado decisões estratégicas em busca de uma independência de caciques para os próximos quatro anos.
Bastante discutida na sua campanha eleitoral, a proposta em selecionar pessoas com perfil técnico para as pastas estaduais está sendo uma dos principais passos de sua atual conjuntura política. O resultado tem sido um prolongamento das escolhas de seu time que, até o momento, conta com quatro nomes definidos.
Mas o prazo vai expirar neste último mês e Wilson Lima deve demonstrar para que veio nesse tabuleiro político. A aposta em profissionais da região é um fator determinante para sua caminhada, em detrimento de nomes desconhecidos da região, algo plenamente criticado no início da formulação da equipe de transição.
Aprendizado de um lado e desafio do outro, mas acima de tudo está o apelo popular que clamou por mudança e merece, no mínimo, um jogo diferente. Em 28 dias iniciam de fato os trabalhos da gestão que derrotou a máquina caduca e quebrou os estereótipos da política amazonense.
