CBA terá cogestão realizada por Suframa e Inmetro

CBA já atua com CNPJ do Inmetro/Foto: Arquivo

O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) já atua normalmente com o CNPJ do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), podendo realizar cooperações com empresas e órgãos públicos. O Inmetro irá padronizar e melhorar a gestão do CBA, conforme anúncio foi feito na quarta-feira pelo secretário executivo de Inovação do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Marcos Vinícius de Souza.
A apresentação do Modelo de Gestão Compartilhada do CBA ocorreu em reunião na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). De acordo com o secretário, a indústria deve ter acessibilidade para buscar tecnologia e desenvolver inovação no CBA. Souza destacou ainda que o Centro vai atender empresários locais e parcerias e convênios com empresas nacionais e internacionais.


Para seguir a proposta de atuação do CBA, de promover soluções tecnológicas e proporcionar acesso de serviços tecnológicos para a indústria, o Inmetro assumirá a coordenação do CBA em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

“A Suframa é quem administrará o CBA e é quem tem o conhecimento local. Vamos unir o melhor da Suframa e do Inmetro, trazendo a Suframa para dar todo apoio administrativo na iniciativa, com a competência em desenvolvimento tecnológico e inovação do Inmetro. Será uma cogestão feita pelas instituições, unindo o que sabem fazer de melhor. Esse foi o desenho que criamos para o CBA, de forma mais rápida e adequada”, explicou o secretário do MDIC, Marcos Souza, lembrando que, junto com o Inmetro e a Suframa, o Sistema MDIC também trará o BNDES, Apex-Brasil, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Na avaliação do diretor de Inovação e Tecnologia do Inmetro, Carlos Alberto Aragão, o CBA está instalado no melhor campo para se desenvolver ciência, pesquisa e inovação, pois tem a seu favor a biodiversidade da Floresta Amazônica, destacando que assim como a humanidade conhece apenas 5% do universo, também há uma vasta oportunidade de explorar os 95% do potencial desconhecido da biodiversidade da área verde local.

Para o presidente da FIEAM, Antonio Silva, é importante que ocorra a mobilização para regularizar o funcionamento do CBA e tornar o Centro apto a receber e desenvolver as demandas da indústria amazonense que há 13 anos aguarda um posicionamento do Governo Federal para solucionar os entraves quanto a sua funcionalidade e definição de sua identidade jurídica.

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