Centrais sindicais manifestam apoio aos Rodoviários do Amazonas

Representantes de Centrais Sindicais e dos maiores sindicatos do Amazonas manifestando apoio à ação dos Rodoviários.

As Centrais Sindicais, entidades e movimentos sociais amazonenses, manifestaram solidariedade e apoio aos trabalhadores Rodoviários e à direção de seu sindicato, que segundo as direções de todas as centrais sindicais, têm sido alvo de cerceamento de suas ações em defesa das conquistas da categoria.


Em nota pública eles dizem que “em 2016, apesar da negociação fechada por ambas as partes na justiça do trabalho, os rodoviários receberam seu reajuste com 10 meses de atraso e o de 2017 que venceu no dia 1 de maio, ainda não foi concedido. As reivindicações da categoria são extremamente justas e legais.

Representantes de Centrais Sindicais e dos maiores sindicatos do Amazonas manifestando apoio à ação dos Rodoviários.

Os trabalhadores rodoviários respondem por uma categoria estratégica que impacta de forma contundente na sociedade como um todo e precisam melhorar suas condições de trabalho e salário.

O Sindicato dos Rodoviários tem papel importante nas conquistas da categoria. Sua direção tendo à frente Givancir Oliveira é reconhecida, sendo reeleito com 95% dos voto, e faz jus ao papel dos sindicatos classistas.

Infelizmente vivemos um retrocesso no nosso país. Em especial no que tange às garantias constitucionais que deram as bases para as políticas públicas importantes para o povo. Da mesma forma, vemos os direitos trabalhistas conquistados com muita luta sendo atacados.

Uma foto em frente ao Sindicato dos Rodoviários.

No início do século passado, quando não haviam regras trabalhistas, não haviam condições dignas de trabalho, férias, 13° salário, carteira assinada e era comum encontrar crianças trabalhando em meio a adultos em jornadas sem fim nas fábricas e no comércio, foram os sindicatos que organizaram a sociedade para forçar a criação de leis para coibir as condições desumanas de trabalho, liderando a conquistas como a da jornada de 8 horas em 1932.

Na ditadura militar os sindicatos tomaram a frente da luta pela democracia e foram fundamentais para os avanços da Constituição de 1988.

Os sindicatos classistas do serviço público e privado no Amazonas têm contribuído significativamente para a melhoria das condições de salário e trabalho dos trabalhadores e das trabalhadoras, melhorando com isso, os serviços à população.

Mas infelizmente constatamos que o movimento sindical e social como um todo está sendo alvo de uma campanha de criminalização e desqualificação de seus dirigentes, numa clara tentativa de colocar trabalhador/a contra trabalhador/a.

Nós, trabalhadores e trabalhadoras, que lutamos pela Consolidação das Leis do Trabalho, valorizamos e sempre primamos pelo diálogo e pelo cumprimento da negociação coletiva. Mas constatamos que não bastou conquistar a data base, a negociação coletiva e demais direitos.

Os representantes repudiaram a forma criminalizante do direito à expressão, o direito ao mandato sindical e às liberdades democráticas e à desigualdade.

Precisamos lutar com nossa mobilização – que é a nosso instrumento de luta quando somos ignorados/as e desrespeitados/as – também para que os patrões cumpram a lei e o que foi negociado.

Repudiamos a forma criminalizante do direito à expressão de opinião, do direito ao exercício do mandato sindical e às liberdades democráticas e à desigualdade no tratamento das quebras e não cumprimentos de negociações trabalhistas por parte dos patrões.

A nossa jovem democracia definha com o país envolto em uma crise institucional e financeira que nos rebaixa a um patamar de descrédito e chacota nacional e internacional. Cercear a manifestação dos trabalhadores e das trabalhadoras, num momento como este, é corroborar com o retrocesso civilizatório, com o aprofundamento das desigualdades sociais e criar um clima de conflagração da sociedade como um todo.

Que as leis e negociações entre patrões e empregados sejam respeitadas e cumpridas por ambos os lados. E que a justiça atue de igual modo para quem descumpre o negociado”.

Lutar não é crime!

NOVA CENTRAL
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