Cerca de 8 mil famílias já sofrem com a cheia rio do Juruá/AM

A cheia na calha do Juruá/Foto: Divulgação
A cheia na calha do Juruá/Foto: Divulgação
A cheia na calha do Juruá/Foto: Divulgação

A Defesa Civil do Amazonas já está procedendo o levantamento das necessidades das famílias atingidas pela cheia na calha do rio Juruá, onde os municípios de Itamarati, Eirunepé, Ipixuna, Guajará e Envira estão em estado de emergência, com  cerca de oito mil famílias já sofrendo os impactos da cheia nesses municípios, e de acordo com o monitoramento da Defesa Civil, outras duas cidades, Tabatinga, no Alto Solimões, e Humaitá, na calha do Madeira, estão em estado de alerta.
Boca do Acre, na calha do Purus, está em situação de atenção. De acordo com o secretário executivo de Ações de Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, as equipes do órgão já iniciaram levantamento nas localidades afetadas pela cheia para saber qual a real situação de cada município e quais medidas serão tomadas.


“Nós temos equipes em Cruzeiro o Sul, no Acre, Humaitá e Guajará, que já estão fazendo um diagnóstico, para que possamos realizar relatórios e enviarmos ao governador José Melo, para a homologação do estado de emergência”.

O coronel explicou que, desde dezembro do ano passado, por determinação do governador, o Governo do Estado está monitorando a região do Juruá para prestar auxílio às prefeituras.  Técnicos monitoram diariamente 21 municípios e, a partir de agora, também vão poder contar com auxílio do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), com quem foi firmado um convênio esta semana. O centro de coordenação da Defesa Civil passará a funcionar no município de Cruzeiro de Sul, no Acre, por conta da proximidade com as cidades atingidas.

Roberto Rocha destacou que este ano o nível das águas na calha do Juruá está mais alto que em relação ao ano passado, o que pode indicar uma enchente maior que no último ano. “O município de Tarauacá, no Acre, foi o primeiro município a entrar em situação de emergência, antes do Natal e, agora, nós tivemos uma antecipação das cheias no Juruá, que normalmente só acontecem no final do Carnaval”.

O coronel explicou ainda que desde 2005 o Amazonas vem sofrendo com grandes cheias, chamadas de fenômenos extremos, o que dificulta o planejamento e execução de medidas para retirar famílias de áreas e risco e de promover obras para evitar esse tipo de situação. Segundo ele, nos últimos dez anos, foram sete “eventos extremos”, prejudicando o trabalho, já que a logística do Estado é complexa por conta das grandes distâncias.

Artigo anteriorDJ carioca desembarca hoje, sexta, na Pink na ‘We Love House’
Próximo artigoNovo comando da Petrobras(Por Garcia Neto)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui