
Com a cheia do Rio Solimões, comunidades ribeirinhas de Manacapuru (AM) enfrentam riscos agravados pelo tráfego intenso de lanchas rápidas, os chamados ajatos. As embarcações circulam em alta velocidade próximo às margens, causando erosões, prejuízos materiais e colocando vidas em risco.
Na última medição (terça-feira, 13), o nível do rio chegou a 18,83 metros — apenas 15 centímetros abaixo da cota de transbordamento, segundo a Defesa Civil.
Moradores denunciam os danos. “Aqui tá caindo tudo, barranco, flutuante, canoa. A gente fica sem poder fazer nada”, relatou Antônio Pereira, vice-presidente da comunidade Nova Jerusalém. O condutor escolar Ezequias Braga alertou para os perigos no embarque de alunos. Já o pescador Claudio da Conceição defende a instalação de câmeras nas lanchas como forma de fiscalização.
A Capitania dos Portos orienta que as embarcações mantenham distância de 50 a 100 metros das margens habitadas, em respeito à segurança da população ribeirinha.
Fonte: g1/Amazonas