Chico Preto defende aumento de recursos para o setor primário/AM

Deputado Marco Antonio Chico Preto/Foto: Danilo Mello

Deputado Marco Antonio Chico Preto/Foto: Danilo Mello


O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN), defendeu o aumento do repasse de recursos do orçamento do Estado destinado ao setor primário. Segundo o deputado, o percentual destinado não é suficiente para realizar grandes avanços na produção rural e vem diminuindo a cada ano.


Fazendo um comparativo do montante destinado à produção rural e à Fundação de Amparo e Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Chico Preto mostrou o quanto o segmento carece de mais recursos. “No ano de 2014, o orçamento do setor primário amazonense não chega a 0,8%. E para um setor que é uma potencial alternativa econômica, um percentual de 0,8% não chega a ser nem o 1% destinado à Fapeam e está muito aquém das expectativas e sonhos das federações e organizações que defendem o setor primário”, comparou, destacando a Emenda Constitucional (PEC) nº18/2011, de sua autoria, que prevê a aplicação de um valor fixo destinado ao setor.

Em aparte, o deputado estadual José Ricardo (PT) destacou a importância da PEC de autoria de Chico Preto e defendeu também a elevação do percentual destinado à Ciência e Tecnologia. “No interior, o Estado ainda carece muito de apoio, mesmo com tantos programas a favor do setor primário, até mesmo para usar a tecnologia a favor da produção rural. Por isso tenho também uma PEC no sentido de aumentar o percentual  destinado à Ciência e à Tecnologia, que está muito próximo ao percentual do setor primário, pois nós precisamos de mais tecnologia também no setor primário”, afirmou.

Da mesma forma, o deputado estadual Tony Medeiros (PSL) apoiou o discurso, destacando que as dificuldades antigas da produção rural ainda não foram superadas. “Em uma reunião com os produtores rurais de Rio Preto da Eva (a 58 quilômetros de Manaus), percebemos que os problemas de 20, 30 anos atrás, ainda são os mesmos de hoje em dia, de forma que até as vicinais muitas vezes não são recuperadas e os produtores não conseguem escoar sua produção”, declarou.

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