
O ciclone Chido atingiu o norte de Moçambique em 15 de dezembro, deixando 94 mortos, 768 feridos e mais de 620 mil pessoas afetadas, segundo o Instituto Nacional de Redução e Gestão de Riscos de Desastres. Ventos de 260 km/h chuvas intensas destruíram 140 mil casas, 52 centros médicos, 250 escolas, além de 89 edifícios públicos e vasta infraestrutura elétrica e de comunicações.
O presidente Filipe Nyusi decretou dois dias de luto nacional e destacou a prioridade de restaurar a energia elétrica para normalizar serviços essenciais.
A província de Cabo Delgado, já vulnerável ao terrorismo jihadista, foi a mais atingida, com 84 mortes confirmadas.
Depois de se dissipar perto do Zimbábue, o ciclone atingiu o Malawi, causando 13 mortes, e devastou Mayotte, onde deixou 35 mortos e milhares de feridos. Os especialistas alertam que os danos podem ser ainda maiores à medida que as avaliações avançam.
Moçambique, um dos países mais afetados pelas mudanças climáticas, enfrenta ciclos recorrentes de cheias e ciclones entre outubro e abril.
Fonte: Terra