Projeto do senador Alfredo Nascimento (PR-AM), vai ajudar devedores de empréstimos bancários, a conseguirem mais informações para quitarem suas dívidas. Trata-se de uma matéria que torna obrigatório a prestação de informações de financiamentos bancários pelas instituições financeiras aos clientes, como saldo devedor, juros e prestações a serem antecipadas, sem burocracia.
De acordo com a Serasa, 57 milhões de pessoas estão inadimplentes atualmente. Isso equivale a 40% dos brasileiros adultos. Um levantamento apontou que a região Norte é a que possui o maior índice: 31% da população deve e não consegue pagar. Em seguida vem o Centro-Oeste, com 26% da população endividada. O Sudeste tem 24% e o Nordeste 23% de endividamento. O menor percentual é do Sul, com 22%. Entre as capitais, Manaus está a com o pior índice, quase 40% da população está inadimplente.
“Nem tinha conhecimento destes índices alarmantes em Manaus quando apresentei um projeto que ajuda as pessoas a se esclarecerem melhor sobre a questão do crédito. Acredito que nosso projeto, o PLS 524/2013, que ajuda o consumidor a saber melhor sobre sua dívida e qual a melhor forma de quitá-la, vai auxiliar muitos brasileiros. Não só os manauaras”, afirmou o senador.
As instituições têm prestado serviços de baixa qualidade. No momento que o consumidor do empréstimo quer pagar antecipadamente a dívida ou algumas das parcelas, é preciso romper as barreiras burocráticas, como telemarketing, sites difíceis, entre outros empecilhos.
“O projeto facilita a vida de quem deseja pagar suas dívidas com antecedência, pois a informação será mais acessível, sem que o consumidor tenha que passar por qualquer burocracia ou constrangimento. É direito saber o quanto se deve e como pode-se pagar. E caso o consumidor tenha como pagar com antecedência, ele precisa saber os valores para poder se planejar”, finalizou o senador.
O PLS524/2013 já foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e atualmente está com a relatoria na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.