CMM debate criação de campanha de prevenção aos jogos virtuais nas escolas

Vereador Gedeão Amorim propõe criação da Campanha/Foto: Tiago Correa

A Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizará uma reunião conjunta da Comissão de Serviço Público (Comserp) e da Comissão de Educação (Semed), para debater a implantação de uma Campanha de Esclarecimento e Orientação nas escolas, sobre os jogos virtuais que induzem a mutilações corporais e até ao suicídio entre os jovens, como, por exemplo, o jogo da “baleia azul”, com o primeiro caso registrado, ontem (24), à tarde, na capital.
O encontro foi solicitado pelo presidente da Comissão de Serviço Público da CMM, vereador Professor Gedeão Amorim (PMDB), que na manhã de ontem, protocolizou a Indicação 209/2017 ao Poder Executivo (Municipal e Estadual) pedindo a implantação da campanha. A reunião deverá ocorrer na próxima semana, com o dia a ser confirmado.


“Infelizmente, tivemos a triste coincidência de protocolizarmos a proposta da campanha de alerta ao jogo da ‘baleia azul’ de manhã e à tarde (do dia 24),  o primeiro caso ser registrado na Zona Leste, com uma criança. Muitos gestores escolares da rede pública me procuraram para falar sobre a importância de se tratar o assunto de forma mais aberta, porque os pais não sabem a quem recorrer”, disse Gedeão.

Vereador Gedeão Amorim propõe criação da Campanha/Foto: Tiago Correa

Após constatar que a filha de 11 anos chegou a casa com graves ferimentos nos braços decorrentes de um jogo virtual, no bairro Jorge Teixeira, a mãe dela procurou ajuda na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca). “Pelo que saiu na imprensa, a mãe ficou sem saber quem procurar, inclusive, buscou ajuda no Conselho Tutelar, que depois a encaminhou a uma delegacia, mas pelo que fomos informados, não se ouviu informações sobre o apoio da escola”, apontou Gedeão.

Ele frisou que na reunião sobre o assunto na Câmara, foram convidados representantes das escolas da rede municipal de educação (Seduc) e rede estadual de ensino (Seduc), além dos conselheiros tutelares. “Queremos envolver todos os órgãos nesse assunto uma vez que precisamos abrir o diálogo sobre o tema com os alunos nas escolas, alertando inclusive para outros casos de riscos na internet”, afirmou o vereador.

Para o parlamentar, a melhor forma de combater o problema é intensificando o alerta dentro das escolas, já que esta não é a primeira vez que alunos estão envolvidos neste tipo de jogo. Em 2015, um grupo de jovens da Escola de Tempo Integral José Carlos Mestrinho, na Zona Sul, foi parar no hospital por conta de suposta brincadeira com o jogo Charlie-Charlie.

“Com a reunião, vamos reunir forças e traçar melhores estratégias de combate a este de situação que vem acontecendo especialmente dentro das próprias escolas”, complementou o vereador.

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