CNJ abre processo contra juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro

Gabriela Hardt, juíza federal - Foto: Gil Ferreira|Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que se instaure processo administrativo disciplinar contra Gabriela Hardt, a juíza da 13ª Vara de Curitiba que substituiu Sergio Moro, para que o então responsável pela Operação Lava Jato assumisse o Ministério da Justiça. A determinação se deve ao fato de a juíza homologar e tornar sigiloso o acordo do Ministério Público Federal (MPF) com a Petrobras, que previa a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos “recuperados” com os processos da Lava Jato.


O fundo seria controlado por uma fundação privada e gerida por membros do MPF de Curitiba. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelidou o fundo de “criança esperança do Dallagnol”.

Em seu site, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) lembra que, em março deste ano, denunciou o acordo por meio de ação popular. De acordo com a entidade, “o acordo espúrio disponibilizaria 2,5 bilhões de reais do patrimônio da Petrobras para a turma de Moro e Deltan Dallagnol”.

A partir da denúncia, diz a FUP, “a Procuradoria-Geral da República reproduziu parte de nossa argumentação e também atacou o acordo com ação no STF”. Os petroleiros apontam que o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba homologou o acordo “sem processo, não sendo a Petrobras parte processual, mas vítima”. Acrescenta que aquela vara paranaense não tinha autoridade jurisdicional, “já que não se trata de matéria criminal”.

Fonte: RBA

Artigo anteriorDony De Nuccio pede demissão da Globo após escândalo milionário com banco
Próximo artigoTenente Coronel Peter Schmidt recebe Medalha de Honra em sessão solene

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui