Cofre da campanha de Amazonino no interior já deve ter sido ‘lacrado’

Eysson Walber mostrando os contratos feitos com o grupo de Amazonino Mendes em Alvarães - foto: recorte vídeo

O candidato Amazonino Mendes (PDT) não está pagando mais o pessoal do interior do Estado, que vinha trabalhando na sua campanha. Alguns cabos eleitorais, lideranças políticas do interior do Amazonas estão em Manaus, com os contratos em mãos, mas não estão encontrando os responsáveis pelo pagamento dos serviços prestados.


Fontes informam, que se o dinheiro não tivesse saído hoje (22), os cabos eleitorais e colaboradores de campanha de Amazonino poderiam esquecer, iriam levar um “pino monumental” do Ama, Ama, Amazonas. Tudo indica que o chefe de governo, candidato à reeleição tenha jogado a toalha e já está de malas prontas para desembarcar da aventura de ser governador pela 5º vez.

Eysson Walber mostrando os contratos feitos com o grupo de Amazonino Mendes em Alvarães – foto: recorte vídeo

Amazonino parece mesmo disposto, realmente, a não mais gastar com a campanha. O cofre para o interior, que estaria sob a responsabilidade do Secretário de Estado da Produção Rural, José Aparecido dos Santos, segundo fontes próximas da Casa arrumada do Tarumã, provavelmente deve estar lacrado e já jogaram a chave fora.

Cabos eleitorais do interior

Eysson Walber, que é responsável por uma equipe de seis pessoas na cidade de Alvarães, está em Manaus desde ontem (21) tentando receber o dinheiro prometido para o trabalho de campanha de Amazonino naquele município.

Um dos seis contratados pela coordenação do interior de Amazonino Mendes

Os seis contratados são: Cláudia Pires da Silva – Maria José Bezerra da Mata – Sidiglei Marinho Martins – Francisco Magalhães Martins – Salomão da Mata Marinho – Alcimara marinho Martins. Desses, só Maria José Bezerra da Mata e Claudia Pires da Silva tiveram o pagamento do primeiro turno pago em cheque, ainda não descontado.

Walber garante que dos seis contratados pelo comitê de campanha de Amazonino, foi pago apenas R$ 429,20 a dois deles, referente ao primeiro turno, mas não os R$ 318,00 prometidos para esse segundo turno.

Um dos dois únicos cheques recebidos

Quanto ao Walber, que foi contratado como coordenador do grupo, nada recebeu. “Se eu não tivesse casa de parentes em Manaus estaria debaixo da ponte hora dessas”, lamenta, depois de passar o dia batendo de porta em porta.

Eysson mostrou os cheques nominais ao repórter do portal Correio da Amazônia, assim como, um vídeo amador feito por celular. De acordo com ele, o prejuízo é grande com a falta de compromisso do candidato da coligação Eu Voto no Amazonas.

Além dos contratos, a coordenação prometeu uma contrapartida, fora do contrato, para ser cumprido com o grupo dos seis que trabalharam e ainda não receberam.

Assista o vídeo:

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