
Líder do golpe de 2016, Michel Temer voltou a defender a reforma trabalhista, que gerou desemprego e precarizou as relações de trabalho. Nestas eleições, declarou apoio ao “Mito”, para continuar o desmonte da CLT e a precarização do trabalho.
Em encontro de lideranças de direita nesta sexta-feira (3), Michel Temer (MDB) atacou o pré-candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto falava sobre as reformas neoliberais aprovadas no Brasil entre 2016 e 2018.
Na I Conferência Internacional da Liberdade, sediada em São Paulo, que também contou com a presença do ex-presidente argentino Maurício Macri, Temer alegou que acha “que ele (Lula) quer é eliminar os direitos dos trabalhadores. O direito do trabalhador está no artigo 7 da Constituição.”
Autor da reforma trabalhista que precarizou as condições de trabalho no Brasil e reduziu o poder de barganha dos trabalhadores para/com seus patrões, o emedebista complementou: “Nós demos direitos, não tiramos nenhum. Demos proteção trabalhista, por exemplo, o teletrabalho – e nem prevíamos pandemia – acho que o atual candidato quer é eliminar o direito. Ele deveria dizer que foi restabelecido imposto sindical.”
Lula é crítico da reforma trabalhista de Temer, já tendo afirmado em reunião com sindicalistas em abril deste ano que pretende “adaptar uma nova legislação trabalhista a uma legislação atual” e “um acordo em função da realidade dos trabalhadores em 2023.”
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