Com 29 mil atingidos pela cheia, Boca do Acre decreta estado de calamidade

Boca do Acre, em calamidade pública/Foto: Divulgação
Boca do Acre, em calamidade pública/Foto: Divulgação
Boca do Acre, em calamidade pública/Foto: Divulgação

O Subcomando de Ações de Defesa Civil do Amazonas (Subcomadec) informou que, hoje, sexta-feira (02), Boca do Acre decretou estado de calamidade no município, que já está com um total de 29.880 pessoas afetadas pela cheia. Boca do Acre é o segundo município do Amazonas a decretar estado de calamidade. O primeiro foi Humaitá.

Boca do Acre foi um dos primeiros municípios afetados pela cheia que recebeu auxílio do Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil Estadual, que entregou kits de cestas básicas, kits de higiene, kits de limpeza, medicamentos, colchões e gás de cozinha. Além disso, a Defesa Civil instalou 50 barracas de campanha em escolas do município para abrigar as famílias que tiveram suas casas alagadas e auxiliou os moradores na retirada dos bens de suas residências.


Atualmente, 14 municípios do Estado estão em situação de emergência: Guajará, Ipixuna, Envira, Lábrea, Pauini, Apuí, Canutama, Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte, Tapauá, Itamarati e Autazes.

Já o município de Parintins, que está faltando apenas 0,48 cm para atingir a cota histórica que foi registrada no Baixo Amazonas, em 17 de junho de 2009, recebeu na manhã da última quarta-feira, 30 de abril, o alerta máximo para emergência, emitido pela Chefia de Monitoramento da Defesa Civil do Amazonas.

Além de Parintins, os municípios de Boa Vista do Ramos, Parintins, Barreirinha, São Sebastião de Uatumã, Nhamundá e Urucará, também no Baixo Amazonas, estão em estado de alerta máximo.

O Departamento de Resposta ao Desastre pretende iniciar os trabalhos paralelamente às ações de resposta ao desastre, que devem ser iniciadas o quanto antes pelo município de Parintins, que tem o dever de apresentar a primeira resposta à população. Uma das primeiras ações da Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil do Baixo Amazonas é orientar a população que mora em área de risco para buscar um local seguro: casas de amigos e/ou de parentes, abrigos, e se resguardar de possíveis perdas, tanto material quanto humana.

Itacoatiara – A cota de Itacoatiara está em 14,36, faltando 0,67cm para atingir a máxima histórica de 2012, que foi de 15,05.

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