Como começar a estudar para a OAB?

Apresentou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foi aprovado e já quer exercer a profissão? Para os formados em Direito, ainda há mais uma etapa a percorrer: passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Conhecida e temida pelo seu nível de dificuldade, a prova pode ser feita pelos bacharéis e pelos estudantes do 9° e 10° semestres da graduação.


O exame é dividido em duas etapas e é elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A primeira fase da OAB se trata de uma prova objetiva de 80 questões que envolvem 17 disciplinas, como Ética e Direito Penal, por exemplo. Para ir adiante, o candidato deve acertar, no mínimo, 50% dos conteúdos, ou seja, 40 questões. Na segunda fase, as perguntas são dissertativas, envolvendo apenas uma matéria específica escolhida pelo aluno no momento da inscrição, e há também a criação de uma peça profissional por escrito. Para ser aprovado, é necessário atingir, no mínimo, o conceito 6.

Como estudar para a OAB

O exame permite que estudantes e profissionais formados participem. Desta forma, o momento certo de começar a estudar vai de acordo com as preferências do aluno. Entretanto, quem optar por realizá-lo ainda durante a graduação poderá contar com o auxílio da biblioteca, para pesquisar e aprofundar os conhecimentos, sem precisar investir em materiais de estudo, além de ter contato direto com os professores, para poder tirar eventuais dúvidas ou pegar indicações de leitura.

Agora, há quem escolha fazer o exame depois de terminar o curso, para se dedicar mais aos trabalhos e componentes curriculares, ou por não conseguir conciliar os estudos com o término da faculdade e, possivelmente, o trabalho. Para essas pessoas, provas anteriores, simulados, exercícios e videoaulas, além de materiais de apoio, podem ser úteis.

O tempo mínimo indicado para se preparar para o exame é de seis meses. Isso porque as disciplinas exigidas podem ir desde Filosofia e Direitos Humanos a Direito Tributário e Penal. O edital explicará todas as regras e imposições do exame.

Normalmente, durante a segunda fase, é permitido que o candidato leve materiais para consulta, já que esta etapa é prático-profissional. Conteúdos como súmulas, enunciados, legislação, orientações jurisprudenciais e precedentes normativos podem ser utilizados desde que não tenham nenhuma anotação ou comentário. Na primeira fase, o aluno não poderá fazer uso de nenhuma espécie de consulta.

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