
O aquecimento global não impacta apenas o meio ambiente, mas também a saúde das pessoas, especialmente a da pele.
O Dr. Daniel Pinho, professor de dermatologia do Centro Universitário São Camilo, explicou como o aumento da radiação ultravioleta e das temperaturas globais eleva os riscos de doenças de pele.
O especialista destacou que o câncer de pele está diretamente ligado à maior exposição aos raios solares causada pelas mudanças climáticas.
“Com o aquecimento global, vemos um aumento de doenças infecciosas, como as fúngicas, e também um maior índice de câncer de pele devido à radiação ultravioleta”, afirmou o Dr. Daniel.
Como se proteger do sol
Para evitar problemas, o dermatologista recomenda medidas de fotoproteção, como o uso de protetor solar com FPS acima de 30, chapéus, óculos de sol e roupas adequadas.
Ele alerta sobre os horários para exposição ao sol:
“Evite exposição entre 10h da manhã e 16h da tarde. Antes de sair, aplique protetor solar em todo o corpo e considere usar roupas com proteção UV, especialmente para crianças com menos de 6 meses, que não podem usar protetor solar.”
Mitos sobre roupas claras e escuras
O Dr. Daniel esclareceu um equívoco comum sobre o uso de roupas claras para proteção solar.
Segundo ele, roupas escuras e com trama fechada oferecem mais proteção contra a radiação ultravioleta.
“A radiação ultravioleta é a que causa câncer de pele, e ela é melhor absorvida por roupas escuras. Já roupas claras refletem apenas a radiação visível, que não afeta o DNA da pele”, explicou.
Importância do cuidado redobrado
Com as férias de fim de ano, o cuidado com a pele deve ser ainda maior, principalmente para quem vai à praia ou piscinas.
Além do protetor solar e roupas adequadas, é importante se expor ao sol com consciência. “Seguir essas dicas é essencial para aproveitar o verão sem colocar a saúde da pele em risco”, concluiu o especialista.
Fonte: Nova Brasil