Concultura busca parcerias para projeto de conservação de documentos históricos

Foto: Divulgação / Concultura

O Conselho Municipal de Cultura (Concultura) iniciou a busca por parceiros que queiram colaborar no projeto da Prefeitura de Manaus para a preservação e restauração dos documentos públicos históricos da capital amazonense. Nesta quinta-feira, 18/2, o vice-presidente do Concultura, Neilo Batista, visitou o desembargador Yedo Simões, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), e firmou o primeiro apoio à iniciativa.


A busca por apoios institucionais aos programas e projetos tanto do Concultura quanto da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) é uma das recomendações do prefeito David Almeida, que se mostra preocupado com a preservação da memória de Manaus por meio desses documentos.

Quando estava à frente do TJ-AM, Yedo Simões incentivou o restauro e conservação dos documentos processuais históricos, por meio da formação de mão de obra especializada em restauração documental. Desde 2013, o TJ-AM disponibiliza no fórum Henoch Reis documentos históricos do período da escravidão no Amazonas, que foram restaurados pelo tribunal em parceria com o Arquivo Nacional e recontam parte da história do Amazonas do final do século 19.

O Concultura também está aberto a dialogar com possíveis novos parceiros, que queiram contribuir com o projeto de conservação dos documentos históricos. Os interessados podem entrar em contato com o órgão pelo e-mail [email protected].

Segundo Telles, o trabalho inicial do projeto é realizar uma triagem, que visa recuperar e expor documentos raros do Arquivo Municipal de Manaus e de outros órgãos, como o cemitério São João Batista. Ele recomendou que uma comissão faça o diagnóstico e dê sugestões de melhorias aos acervos públicos abrigados nos órgãos municipais, a fim de dar os próximos passos.

“Uma das propostas de trabalho da Manauscult, alinhada com o Concultura, é revitalizar e construir novos equipamentos públicos que resgatem e disponibilizem à população acadêmica e em geral nossos acervos de documentos históricos, de forma segura e confortável”, complementou o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira.

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