Conjuntivite alérgica é mais comum na primavera

Foto: Divulgação

Não tem jeito. Toda estação traz alguns problemas de saúde típicos e, com a primavera, não é diferente. Embora o Brasil não seja um país de estações bem definidas, nesta época do ano, torna-se mais comum o registro de casos de conjuntivite alérgica, especialmente por conta da grande quantidade de pólen no ar, o tempo mais seco e também os ácaros.


De acordo com o oftalmologista, Caetano Bellote Filho, os sintomas são bem característicos. “Normalmente, surge coceira, lacrimejamento, ardência e olhos vermelhos, além de sensibilidade à luz, a chamada fotofobia. Sendo a coceira o sintoma mais evidente”, destacou.

O problema, de acordo com o médico, é mais comum em crianças porque elas têm o hábito de colocar as mãos nos olhos com frequência e, se a mão estiver contaminada, o risco aumenta. Bellote Filho destaca ainda que, nas crianças, normalmente, a conjuntivite alérgica vem associada a outras alergias, como a rinite.

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O tratamento é diferente de uma conjuntivite bacteriana ou viral, por exemplo. No caso da alérgica, que é a mais comum na primavera, não há risco de contágio. “Geralmente, acontece de os dois olhos apresentarem sintomas ao mesmo tempo. Não é contagiosa e não é preciso adotar medidas como separar toalhas e demais itens de higiene pessoal”, explicou o especialista.

O ideal é sempre procurar um médico especialista em caso de sintomas. “O médico poderá recomendar alguma medicação específica para aliviar o desconforto. A orientação é nunca se automedicar porque pode haver um agravamento do problema”, alerta Caetano Bellote.

Para evitar a conjuntivite alérgica, as dicas do oftalmologista são manter sempre as mãos limpas, evitar flores dentro de casa, manter ambientes arejados, evitar o contato com objetos com muita poeira, limpar constantemente filtros de ar-condicionado, evitar secar roupas ao ar livre e tentar não coçar os olhos.

Fonte: Folha Vitória

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