O autônomo Sérgio Leal de Souza, de 42 anos, foi espancado por três homens na manhã do dia 03 de maio, no bairro Praça 14 de janeiro. Um dos autores da agressão é o funcionário público Carlos Duarte, dono do veículo preto que foi visto pelas testemunhas da agressão. O motivo do espancamento, de acordo com a vitima, é divergência política, já que o denunciante não quis fazer campanha política em 2012 para a candidata do acusado.
O registrou de ocorrência foi feito no 12º Distrito Policial(aeroclube), de onde foi encaminhado para o 24º DP(Manaus Moderna). A agressão sofrida pela vitima foi classificada como Lesão Corporal Dolosa Consumada, ocorrida às 07:30h do ultimo sábado em frente à sorveteria Glacial da rua Major Gabriel, no bairro Praça 14 de Janeiro. Os agressores estavam em um carro Vectra na cor preta. Eles emboscaram a vitima fecharam a vitima, que seguia em seu automóvel para uma competição esportiva com seu filho a ser realizada nas dependências do Studio Cinco Mall. “Eles fecharam o meu carro. O motorista saiu, mas como eu o reconheci lá do meu bairro, saí do carro pra saber o que estava acontecendo e fui surpreendido por mais dois homens”, afirma Sérgio.
Após o susto inicial, os homens derrubaram Sérgio no asfalto e passaram a agredi-lo com socos e chutes(fotos) por mais de cinco minutos. O fato foi testemunhado por diversas pessoas que passavam pelo local, entre elas uma comerciária chamada Mônica. “Eles simplesmente espancaram o rapaz e enquanto batiam gritavam palavrões e ameaças de morte”, disse a jovem que pediu para não ser identificada, mas que já se prontificou a testemunhar oficialmente se for preciso.
O chefe e comandante da agressão é o funcionário da Prefeitura de Manaus, Conselheiro Tutelar e estudante de direito Carlos Duarte, morador do bairro Nossa Senhora das Graças, na zona centro-sul da capital. Ele estava acompanhado pelo irmão Rafael Duarte e pelo vizinho Diego Herbert Andrys, com quem amanheceu o dia e colocou o plano em prática. “Eu acordei pra levar meu filho pra uma atividade educativa. Eles estavam voltando da noite, visivelmente fora da normalidade, não se por álcool ou outra substancia”, afirma Sergio.
O que mais estranha a vitima é que há alguns anos ele, Sérgio, foi o principal cabo eleitoral para a primeira eleição a Conselheiro Tutelar. “Não sei realmente até agora o que aconteceu. Não tinha nada contra esse cidadão. E mesmo que tivesse, nada justifica uma emboscada como essa, principalmente por ele ser um defensor da Lei. Deveria dar bom exemplo!”, exclama Sérgio.
Após a ocorrência policial, Sérgio Leal acompanhado por um advogado, dirigiu-se ao Instituto Médico Legal, onde foi submetido ao exame de Corpo de Delito e com a documentação em mãos decidiu não deixar o caso passar em branco. “Esse cidadão deveria defender as pessoas e não agredir. Eu fiquei muito machucado, mas estou bem graças a Deus. Poderia, simplesmente, deixar tudo pra trás, mas, isso me tornaria conivente com a criminalidade. Essa impunidade é que incentiva pessoas a fazerem esse tipo de coisa”, revela Sérgio. “Vou tentar tudo que está ao meu alcance, inclusive a imprensa. A impunidade tem que acabar nesse nosso país”, finalizou.
