Conselho de Gestão da CMM reúne sobre a implantação do ISO-9001

Conselho de Gestão da CMM reunido/Foto: Tiago Correa

Conselho de Gestão da CMM reunido/Foto: Tiago Correa


A segunda reunião dos diretores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que compõe o Conselho de Gestão da Qualidade ao Processo de Implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), ISO-9001, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ocorreu na manhã desta quinta-feira (6) na sala de Planejamento da Casa.

Na reunião, o coordenador técnico da Secretaria Municipal de Administração (Semad), Leôncio Oliveira, responsável pelo processo de implantação da ISO, explicou aos diretores como funciona o Macrofluxo da Interação entre os Processos. De acordo com Leôncio, o Macrofluxo contém os principais processos que vão interagir para gerar resultados satisfatórios, porém não de maneira detalhada.

Conforme Leôncio, esse processo começa com requisitos da sociedade e finaliza com a satisfação da população. Em outras palavras, as atividades iniciam com os serviços do departamento de protocolo da CMM, além dos processos principais que são: a elaboração das leis, que recebem os devidos suportes de alguns setores, como o departamento de Recursos Humanos, Informática, Financeiro, Comunicação, para que o parlamento possa realizar as suas atividades.

O coordenador disse ainda, que ao mesmo tempo, também existem os processos de medição e melhoria da qualidade dos serviços que vão contribuir para uma análise critica da alta direção, que é formada pelo presidente da CMM, vereador Bosco Saraiva (PSDB) e diretores da Casa. “A partir disso, a alta direção vai estabelecer a política, os objetivos e as metas da qualidade”, destacou Leôncio, ao observar que todo o planejamento é baseado na medição da melhoria da qualidade dos serviços.

Processo

Leôncio destaca que para dar o ponta pé inicial para o processo de implantação, o Conselho de Gestão deve formar três grupos técnicos, os quais terão a orientação e supervisão do próprio coordenador (Leôncio). O primeiro grupo técnico ficará responsável pela documentação para elaborar as rotinas da qualidade, o segundo grupo terá a responsabilidade de capacitar os servidores e o terceiro grupo técnico de comunicação vai tratar da comunicação junto com a informática. “Essas pessoas vão trabalhar para estruturar a documentação da ISO- 9001”, disse.

O coordenador destacou também como um dos principais pontos, o sistema de treinamento, que ainda está sendo montado e chamou atenção para a questão dos prazos para a realização das tarefas. Para isso, Leôncio se propôs em colaborar nos processos e pediu a cada diretor de departamento o encaminhamento do organograma de seu setor, com a finalidade de juntar todos em um só documento. “Temos um trabalho para desenvolver até dezembro e não podemos nos dar o luxo de deixar para depois algumas pendências”. Para que as pendências não ocorram, ele criou um relatório de gestão mensal para que o presidente da Casa e a alta direção geral visualize o andamento das atividades.

Etapas

Para a finalização do processo de implantação da ISO-9001, serão realizadas nove etapas: a primeira etapa começa com o diagnostico e decisão, onde o presidente da Casa receberá o relatório do diagnostico do processo da CMM para avaliar quais os tipos de divergências existem em relação a ISO 9001 e o que é que poderá ser feito. O segundo passo é a preparação dos servidores, em que serão estabelecidos quais serão os treinamentos para começar a trabalhar o processo de implantação. A terceira etapa é a documentação que está relacionada desde o manual da qualidade, os procedimentos padrões, as instruções de trabalho, os registros utilizados, documentos externos e internos. Já a quarta fase do processo será a parte de aprovação desses documentos que foram criados internamente.

A quinta etapa da implantação está baseada na auditoria interna da qualidade, em que todos os processos envolvidos na certificação serão avaliados para o atendimento da ISO 9001. A próxima etapa independe da realização das outras atividades, atribui somente a definição do certificador. A fase sete é a análise critica feita pela alta direção, que inclui o presidente e os diretores que vão avaliar se o processo que foi estabelecido já está sendo eficaz ou eficiente e tomar ações necessárias para melhorar. A penúltima fase é a reciclagem dos servidores, e finalmente a última etapa é a auditoria externa que será avaliada pelo certificador para avaliar o Sistema de Gestão Qualidade (SGQ) e certificar o processo.

Leôncio ressaltou ainda, que todos os planejamentos do processo gerencial de implantação do SGQ devem obedecer ao (PDCA) que significa Planejar, Realizar, Verificar e Agir, que segundo o coordenador, é um dos modelos de gestão mais simples de cumprir, facilitando a visualização, medir e tomar as devidas ações. “O PDCA é o primeiro passo para que as pessoas comecem a descobrir como é bom gerir um processo”, avaliou.

A política de qualidade a ser implantada na Câmara visa buscar a excelência de seus serviços, trabalha com a ética e a transparência para melhorar as formas de comunicação entre o Poder Legislativo municipal e os munícipes, valorizando o ser humano.

O encontro contou com a presença da diretora de Comunicação, Tereza Teófilo; Antonio Gilson Nogueira, da Controladoria; da diretora das Comissões Ednelza Carvalho; da diretora do Legislativo, Evelina Câmara; da diretora da Escola do Legislativo, Maria Enildes Gusmão; Fabiana Pacífico, da Ouvidoria; Carlos Roberto, da Informática; do corregedor administrativo, Daniel Ricardo; do diretor financeiro, Antonio Santino; e do diretor de Engenharia, Marcelo Fuentes.

Artigo anteriorFátima Silva faz o ‘Baile de Máscara’ no Zero Grau nesta sexta-feira
Próximo artigoMPC suspende Processo Seletivo AADES para cuidadores

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui