Continuam em debate as alternativas para obra do Porto da Manaus Moderna

Reuniãp na CMM sobre projeto do Porto da Manaus Moderna/Foto:
Reuniãp na CMM sobre projeto do Porto da Manaus Moderna/Foto:
Reuniãp na CMM sobre projeto do Porto da Manaus Moderna/Foto:

Um porto regional que valorize a história de Manaus, as antigas relações dos moradores com a famosa escadaria dos remédios e que integre a população e o rio. Este é o conceito defendido pela Prefeitura de Manaus e que foi reafirmado na última quinta-feira (07), pelo presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Roberto Moita, durante reunião na Câmara Municipal de Manaus quando foi analisada a proposta do Governo Federal, apresentada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para a nova área portuária.


A reunião contou com a presença de representantes de diversos órgãos ligados ao tema, incluindo os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAU); de Engenharia e Agronomia (Crea), dos institutos de Arquitetos do Brasil (IAB) e Amazônico de Cidadania (IACI), entre outros.

Moita disse que, ainda no ano passado, foi sinalizada que a obra, orçada em R$ 260 milhões, que prevê o aterro de 66 mil metros quadrados na frente da Manaus Moderna, é desejável e importante para a cidade, mas que existem condicionantes que até o momento não foram atendidas no projeto.

“Pela importância do projeto, que tem componente fundamental para o Centro, optamos por dar uma CIT (Certidão de Informação Técnica) com 8 condicionantes, sem as quais não se poderia executar a obra. Fizemos uma pré-avaliação urbanística apontando as necessidades de se revisar o modelo apresentado”, informou.

As principais mudanças que o projeto deve atender, são relacionadas à integração entre o empreendimento e a cidade. Entre alterações sugeridas pelo Implurb estão a criação de uma extensão da nova Praça dos Remédios por meio de um parque na área aterrada; e a construção de um amplo calçadão junto à orla, arborizado, que permita a contemplação do rio, sem obstáculos ao acesso público. “Precisamos de um padrão de qualidade de um porto regional de passageiros e cargas que tenha um símbolo, que represente uma arquitetura importante. Existem modelos como o Terminal Marítimo em Fortaleza, a Estação das Docas, em Belém, e o Porto Maravilha, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro, cujas referências são icônicas”, sugere Moita, para quem a proposta apresentada destoa muito de um porto histórico.

Durante as reuniões, o Dnit mostrou interesse em rever o desenho e as funções arquitetônicas, garantindo cumprir as condicionantes da CIT, mas oficialmente o projeto ainda não foi revisto.

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