
Em uma reunião a portas fechadas, diretores de cooperativas médicas que prestam serviço para o governo do estado estiveram com o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas, Mário Viana, na tentativa de formatar estratégias para pressionar o governo a não reduzir os preços dos serviços dos plantões nas unidades de Saúde.
As informações repassadas ao portal por uma fonte, presente à reunião, mas que preferiu não se identificar, garante que os diretores das cooperativas não querem aceitar a redução dos preços dos serviços, efetuada pelo governo em função da grave crise econômica pela qual passa o País. “A estratégia deles, é criar fatos para desqualificar os serviços da saúde e, com isso, pressionar pela manutenção dos valores”, disse.
A reunião foi a portas fechadas, mas fotos do evento circularam pelas mídias sociais durante a semana. Além do presidente do Sindicato, participaram os diretores das cooperativas Igoam, Imed, Coopanest e Cooap. As cooperativas não estão dispostas a abrirem mão dos seus lucros e nem colaborarem com o esforço, que vem sendo feito para manter os serviços públicos funcionando, sem prejuízos à população.
O ajuste nas contas públicas foi anunciado pelo governador José Melo, como medida de enfrentamento à atual crise econômica que assola o País. O governo estabeleceu percentuais de redução nos contratos, conforme decreto 35.616, de 26 de fevereiro de 2015. Todas as secretarias estão revendo contratos e reduzindo custos. Até o momento, não se tem notícia de fornecedores que não estejam dispostos a colaborarem com a medida governamental.