
A Liga Sul-Americana ameaça a realização da Copa Libertadores, em 2016. Em janeiro deste ano, 15 dos principais clubes do continente, sem brasileiros incluídos, deram início ao grupo e com um objetivo claro: melhorar a premiação dos participantes do maior torneio do continente, que começa nesta terça-feira.
“Vimos com surpresa que se firmou um novo contrato e ninguém sabia de nada. Os direitos e os dinheiros são dos clubes, precisamos dessas receitas. Cabe a possibilidade que não se jogue a Copa Libertadores. Se não chegarmos a um acordo, os grandes não jogam a Copa Libertadores”, disse Juan Pedro Damiani, presidente do Peñarol, ao canal TyC Sports.
A reclamação do dirigente é que a Conmebol renegociou os contratos da competição sem avisar aos clubes, que agora ameaçam um boicote. A Liga voltará a se reunir na próxima quarta-feira, em Buenos Aires.
A Liga é formada pelos clubes argentinos Boca Juniors, River Plate, San Lorenzo e Racing; os chilenos Universidad do Chile, Universidad Católica e Colo-Colo; o equatoriano LDU de Quito; os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño; os peruanos Melgar e Sporting Cristal; os uruguaios Nacional, Peñarol e River Plate.
Após o final da edição 2015, a Conmebol encerrou o contrato com a TyC Sports e fechou outro com a Fox Sports, aumentando a premiação total da Libertadores entre 30 e 40%, uma reclamação antiga das equipes.(Terra/Gazeta)