Coreia do Norte acusa EUA de complô para matar Kim Jong-un

Kim Jong-un estaria sendo vítima de complô/Foto: KCNA

O governo da Coreia do Norte acusou a Agência Central de Inteligência (CIA) de ter se unido aos serviços de inteligência sul-coreanos para tentar assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.
A tentativa de assassinato a Kim Jong-un teria sido feita a partir do uso de uma substância química. A denúncia foi feita por meio de um relatório da agência de notícias chinesa Xinhua, divulgado nesta sexta-feira (5), que citou a agência estatal KCNA.


Kim Jong-un estaria sendo vítima de complô/Foto: KCNA

Segundo uma declaração do Ministério de Segurança do Estado, um grupo terrorista apoiado pela CIA e pela Agência de Inteligência da Coreia do Sul entrou na Coreia do Norte para atacar o líder.

Além disso, a publicação afirma que o suposto plano incluiu também o uso de “substâncias radioativas e venenosas”. De acordo com o relatório, a Coreia do Norte irá encontrar o grupo e “destruí-lo impiedosamente”.
Tensão entre os EUA e a Coreia do Norte

Tal acusação acontece  em um momento de tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. Esse clima se estabeleceu desde que os norte-coreanos começaram a fazer uma série de movimentos militares que têm irritado a Casa Branca.  Os Estados Unidos, por sua vez, já faz  exercícios militares com os aliados da Coreia do Sul.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou na semana passada, durante um encontro com seu homólogo alemão, Sigmar Gabriel, em Berlim, que é “grande” o perigo de uma guerra na Península da Coreia, motivado pelas tensões entre os dois países.

Em coletiva de imprensa, o chanceler chinês criticou tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Norte e pediu para os dois países “esfriarem” as tensões. “A segurança e a estabilidade estão muito frágeis agora, e o perigo de um novo conflito a qualquer momento é grande”, disse.

Os recentes bombardeios norte-americanos na Síria e no Afeganistão aumentaram os temores na Ásia de que o país possa também golpear o regime de Kim Jong-un na Coreia do Norte, que já prometeu “reagir” a eventuais “agressões” de Washington.(iG/ANSA)

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