Coronavírus: Brasil tem 203 mortos e 5.827 casos confirmados

Foto: Reprodução
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 10h20 desta quarta-feira (1°), 5.827 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 203 mortes pela Covid-19.
A última morte, confirmada no fim da noite de ontem terça-feira (31), foi de um homem de 23 anos, no Rio Grande do Norte. Ele é a vítima mais jovem do coronavírus no Brasil até o momento. A maior parte das mortes foi registrada em São Paulo, com 136 vítimas, e no Rio de Janeiro, com 23. O Ministério da Saúde também atualizou seus números, informando que o Brasil tem 201 mortes e 5.717 casos confirmados de coronavírus.
O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). Outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) e quase 3.000 casos de 27 a 31 de março, quando a contagem bateu quase 6.000.
Por conta da falta de testes, números da Covid-19 podem ser maiores
A quantidade de testes em pessoas com suspeita da Covid-19 ainda é insuficiente no Brasil. Por esse motivo, muitos especialistas acham que as taxas de contaminação e de mortalidade podem ser maiores do que os números oficiais.
Existem dois tipos principais de testes para o novo coronavírus. O mais preciso é o RT-PCR: amostras de secreção do nariz e garganta são coletadas com uma haste flexível. A análise demora pelo menos 12 horas e detecta, com 90% de certeza, se o vírus está ativo, mesmo em pacientes que começaram a apresentar sintomas há apenas um dia.
O segundo tipo é o teste rápido, feito com uma amostra de sangue, uma picada no dedo. Na última segunda-feira (30), 500 mil kits desta modalidade chegaram ao país, vindos da China. Eles serão analisados pela Fiocruz antes de serem distribuídos aos estados.
Em dez minutos, o teste rápido detecta os anticorpos que o organismo produz para se defender do novo coronavírus. Mas, como esse tempo varia de pessoa para pessoa, o teste é indicado apenas a partir de sete dias depois do início dos sintomas. IgM indica que a pessoa está doente. IgG, que já teve a doença.
Fonte: G1

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