Coronavírus pode acelerar o desmatamento na Amazônia

Foto: Reprodução

A pandemia do coronavírus pode contribuir para a aceleração do desmatamento na Amazônia brasileira. No início deste ano, a expectativa para a floresta já não era boa, conforme relatório divulgado pela consultoria Eurasia.


Os alertas de desmatamento emitidos pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aumentaram 51% em relação ao ano anterior. Foi o nível mais alto neste período desde o início da série, em 2016, aponta o documento.

Com a pandemia, aumentam as chances de que a marca venha a ser superada na temporada atual, diz a Eurasia. A consultoria recorda, por exemplo, que o presidente Jair Bolsonaro demorou a tomar medidas para combater os incêndios na floresta no ano passado. Mas, quando isso ganhou destaque na mídia ao redor do mundo e levou atores internacionais a pressionarem seu governo, “ele finalmente enviou tropas para combater os incêndios na Amazônia e elevou o tom contra o ‘desmatamento ilegal'”.

A crise econômica gerada pela pandemia “certamente piorará” a política de conservação da floresta, aponta o relatório. Isso porque autoridades regionais já se opõem amplamente contra operações de controle ambiental rigorosas, diz a Eurasia, porque elas geram impactos sobre a atividade econômica local.

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