“Coronel Menezes é um contador de mentiras, despreparado”, confirma a CUT

Coronel Menezes, pré-candidato ao senado é visto como mentiroso pelos trabalhadores e pela CUT-AM - foto: recorte/arquivo

Os empregos da Zona Franca de Manaus (ZFM) estão em risco por conta de um famigerado decreto do presidente da República, que reduz o Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI). No entanto, durante campanha eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro e seu escudeiro no Amazonas, Coronel Menezes, haviam garantido que não mexeriam com o modelo econômico regional.


Contudo, ainda como superintendente da Suframa, durante entrevista dada ao ex-deputado federal Hissa Habrão (vídeo), Coronel Menezes disse que botaria a “mão no fogo” pela ZFM, pelo desenvolvimento da economia e pelo crescimento do Polo Industrial de Manaus (PIM). Na ‘cara dura’, menezes garantiu que os incentivos para o desenvolvimento das indústrias no Amazonas etariam resguardados, teriam segurança jurídica. No entanto, ele e o seu chefe Jair fizeram extamente o contrário.

Mentiroso

“Esse homem é um grande mentiroso. Já perdemos milhares de empregos na área de eletroeletrônicos desde que o Bolsonaro foi eleito. Ou seja, essa gestão só prejudica a Zona Franca de Manaus. Bolsonaro e sua equipe não conhecem nada de Zona Franca nem de Amazônia”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amazonas (CUT-AM), Valdemir Santana.

De acordo com o dirigente, o Amazonas é diferente do Sul do País, suas empresas precisam de um mínimo de industrialização, não são exclusivamente linhas de montagem como em outras regiões. “O senhor que está sentado na cadeira do presidente não pode destruir a Zona Franca, como vem fazendo com a economia do país. Um exemplo claro disso é o aumento da gasolina, dos alimentos, da inflação e do desemprego”, enfatizou.

Valdemir Santana e diretores lamentam a quantidade de mentiras contada por Menezes – foto: arquivo/divulgação

Ataque vingativo

Santana ressaltou, ainda, que a Zona Franca de Manaus nunca recebeu tantos ataques por parte de um governante como recebe agora. Pior, Bolsonaro se vale de uma pendenga pessoal que ele tem com dois senadores do Estado, Eduardo Braga e Omar Aziz, para penalizar a população do Amazonas.

“A Zona Franca de Manaus está pagando o pato porque Eduardo Braga e Omar Aziz atuaram na CPI da Pandemia contra o Bolsonaro. E ainda tem o Coronel Menezes, que dirigiu a Suframa sem entender nada do órgão e muito menos da nossa região. Agora quer pegar carona nas desavenças do chefe dele, botar lenha na fogueira e se valer disso para se eleger sem, também, entender nada de política”, comentou.

O presidente da CUT no Amazonas ainda salientou o fato de que os trabalhadores não podem ser responsabilizados pela ação impensada dos governantes e parlamentares. “Hoje os políticos são todos milionários, não vão sofrer nada se a briga deles terminar por afetar o Amazonas, os empregos e as indústrias forem embora da Zona Franca de Manaus”, observou.

A prova da mentira:

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