Cotas críticas dos rios da Amazônia devem durar até dezembro

Foto: Reprodução/Internet

Os níveis críticos dos rios da Amazônia, na margem direita, devem permanecer até dezembro. Esse será o período em que as chuvas na região deverão se consolidar e provocar subidas mais constantes nas estações monitoradas, conforme a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Alice Castilho.


De acordo com a diretora, nas próximas semanas, os rios devem ter variações e novas mínimas podem ser registradas. “Nos próximos dias vamos ter situações diferentes em cada uma das estações porque é uma bacia muito grande e depois, ao longo do mês de dezembro a gente vai começar a verificar a elevação do nível dos rios”.

As projeções indicam que o Negro pode ficar abaixo dos 16 metros em Manaus até a segunda quinzena de dezembro. Essa foi a marca considerada como crítica considerando a cota mínima de segurança definida pelas autoridades locais para a Praia de Ponta Negra. Na sexta-feira (1º), foi registrada nova mínima histórica na estação: 12,13 m – a cota mais baixa dos últimos 122 anos. “O nível em Manaus (AM) ainda está diminuindo”, analisou Alice Castilho.

O rio Solimões também voltou a apresentar recessão em Tabatinga e em Manacapuru. Em Fonte Boa, voltou ao patamar de 7,17 m – a cota mais baixa desde 1978. Na Bacia do Rio Amazonas, desceu em Itacoatiara e chegou novamente à mínima de -11 cm. Também foram observados declínios em Parintins, Óbidos (PA) e Santarém (PA). O rio Purus também voltou a descer em Beruri.

Em Porto Velho (RO), o Rio Madeira apresentou oscilações, chegando a 78 cm. Na cidade de Humaitá (AM), foram registradas subidas, e a cota alcançou 8,7 m.

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