Crise econômica prejudica emissoras e programação de 2016 é incerta

A crise econômica que o país enfrenta e a alta do dólar está obrigando as emissoras a promoverem mudanças. Com dívidas que são pagas na moeda norte-americana, entre elas com equipamentos que são adquiridos quase todos os anos e os direitos para transmissões de filmes, séries, competições esportivas e formatos de realities, algumas reduções terão que ser feitas.Segundo dados divulgados pelo jornalista Ricardo Feltrin, a Globo é a mais afetada pelo aumento. É estimado que a Endemol, empresa estrangeira detentora de formatos, receba em média US$ 2 milhões (R$ 8 milhões) por ano para cada edição feita do “BBB”.


 
Também o “Ultimate Fighter Brasil” e “Superstar”, que tamém são pagos em dólar, podem não ter edições ano que vem para conter prejuízos. No canal, eventos esportivos como a Copa do Mundo, Fórmula 1, Liga de Vôlei, entre outros, correspondem ao valor de mais de US$ 1 bilhão nos próximos quatro anos. O que ajuda é o alto lucro líquido anual que acaba garantindo certa estabilidade para a emissora.

Na Record, “A Fazenda” custa US$ 1 milhão anualmente, porém a maior parte das dívidas é devido à compra de equipamentos. A dramaturgia teve sua realização terceirizada, reduzindo gastos e corpo de funcionários do RecNov.

Ainda segundo o colunista, o SBT possui, entre os produtos pagos com dólar, “Cozinha sob Pressão”, “Bake Off Brasil” e os conteúdos mexicanos. O contrato atual com a Disney é de parceria, o que evitou que a rede tivesse mais uma grande despesa.

A Band, por já possuir dívidas antigas, se viu obrigada a vender horários para igrejas e produções independentes e agora a alta da moeda agravou a situação. O canal ainda não pagou os direitos do “MasterChef” para os detentores do formato e pode sofrer um aumento para a próxima edição, o que ainda não tornou 100% garantida a nova temporada. Além do reality, os desenhos e seriados que são pagos em dólar, aumentando drasticamente a conta.

A menos afetada é a RedeTV! pois a direção equacionou as contas anos atrás após uma crise e também tem uma receita expressiva por conta dos horários vendidos para igrejas.

(Notícias Ao Minuto)

 

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