Cristiano brilha e Real elimina o PSG da Champions

Cristiano Ronaldo fez a festa. Sem Neymar, PSG é previsível, inofensivo (Divulgação/Getty)

De nada adiantou a selvageria das organizadas. Em mais uma eliminação do Paris Saint-Germain da Champions League, ficou evidente. O time francês é um com Neymar e outro completamente diferente, sem ele.


O Real Madrid não teve a mínima dificuldade, mesmo no Parque dos Príncipes, para chegar às quartas-de-final. Venceu por 2 a 1. Gols de Cristiano Ronaldo e Casemiro para os espanhóis e Cavani descontou.

Cristiano Ronaldo fez a festa. Sem Neymar, PSG é previsível, inofensivo (Divulgação/Getty)

O futebol coletivo que tanto Unai Emery garantiu que surgiria sem Neymar, ficou na promessa.

O PSG foi uma equipe previsível, com jogadores sem capacidade de improviso, de mudar o rumo do jogo. Inofensiva contra uma equipe fortíssima como o Real Madrid.

Ficou mais do que evidenciada a dependência do time do jogador mais caro do mundo, que descansa em sua mansão paradisíaca em Mangaratiba, se recuperando da cirurgia no quinto metatarso.

Outro brasileiro roubou a atenção na partida mais aguardada até agora na Champions de 2017/2018. Justo o jogador que telefonou para Neymar e combinou com ele: o esperaria de volta ao PSG, nas semifinais. Mas Daniel Alves mesmo foi o grande responsável desse sonhado reencontro não acontecer.

O veterano lateral, às portas de completar 35 anos, foi o ponto fraco dos franceses. Muito bem explorado por Zidane. Ele colocou, de propósito o velocista Asensio na esquerda. Para esperar a chance de um duelo com o brasileiro. E foi o que aconteceu graças a um erro infantil. Daniel Alves errou um passe fácil, de dois metros.

Asensio cortou, avançou e tocou no meio das pernas do desesperado Daniel Alves, para Lucas Vázquez. Dele, o cruzamento perfeito para Cristiano Ronaldo marcar e acabar com a disputa com o emergente PSG, aos cinco minutos do segundo tempo.

Com a vantagem conseguida em Madrid, por 3 a 1, os espanhóis relaxaram. Sabiam, sentiam que os franceses não tinham futebol para uma reação inesperada. Para piorar a situação, Verratti, completamente descontrolado, decidiu descontar sua raiva xingando o árbitro Felix Brych. O alemão o expulsou.

Com dez jogadores e sem esquema tático definido, o PSG partiu para o ataque. Sonhando em marcar mais dois gols e, ao menos, levar a partida para a prorrogação. Conseguiu empatar em uma confusão na área, com a bola batendo em Cavani, aos 25 minutos. O sonho durou pouquíssimo tempo.

Veio o segundo gol, em um chute fortíssimo de Casemiro, aos 34 minutos. A bola caprichosamente desviou em Thiago Silva antes de entrar. E o PSG teve de agradecer aos céus por não ter sido goleado. Tomou bola na trave de Cristiano Ronaldo, acabou completamente dominado, diante de sua desesperada torcida.

Triste fim de Champions para o PSG. Sem Neymar é um time médio, previsível. Inofensivo diante das grandes potências, como o Real Madrid.

A família real catariana pode juntar mais dinheiro para as compras.

Antes disso, tentar realizar o sonho.

Trocar Unai Emery por Zidane.

E Tite, que estava em Paris, que pense bem.

Não só na Seleção Brasileira sem Neymar.

Mas na Seleção Brasileira com Daniel Alves…

Fonte: R7

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