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Poeta Manoel de Barros
“Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas. Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci. Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão, aves, pessoas humildes, árvores e rios”, trecho do poema do cuiabano Manoel de Barros chamado Auto-Retrato Falado. Ele é um dos maiores nomes da cultura do Estado e também da Capital. Além de Manoel, ao longo dos últimos 295 anos, Cuiabá acumulou em sua bagagem importantes artistas no segmento que se tornaram históricos. A cidade é um local onde o tradicional e o “de raiz” se misturam com o moderno. Algumas dessas pessoas já se consolidaram no imaginário popular graças ao tempo, enquanto outras consistem em fenômenos mais recentes, embora já consagrados.
Beatriz Saturnino
Festivais de siriri e cururu são realizados para manter viva a cultura cuiabana
A produção cultural hoje é efervescente e tem projetos de todas as áreas. Alberto Machado, o Beto, secretário de Cultura de Cuiabá, conta que há na cidade de tudo um pouco: siriri, cururu, humoristas tradicionais como Nico e Lau, humoristas de stand up comedy, dança folclórica, dança contemporânea, bandas de rasqueado, de heavy metal e românticas, todos os gêneros de teatro, artes plásticas e produção de documentários.
Beto acredita que a época não podia ser melhor para a cultura na cidade. “Vivemos um momento muito especial. A vinda da Copa foi uma válvula de escape para um maior incentivo para o setor”, explica. Para ele, a cultura é um dos pontos que mais chamam a atenção dos turistas, principalmente dos estrangeiros, então, os gestores tanto de Cuiabá quanto do Estado todo passaram a pre…