

Ao contrário do que dizia, inclusive através de entrevistas e redes sociais, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou a rascunhar sua carta de renúncia à presidência da Câmara no início da semana, quando ainda negava qualquer disposição em fazê-lo. Segundo a Folha de S. Paulo, foi um manobrista até o fim deste capítulo. Escolheu a data da divulgação da carta de olho no calendário da sucessão da Câmara.
Passou os últimos dias ajustando o texto e finalizou o documento na madrugada desta quinta-feira (7). Os rumores sobre a renúncia só deslancharam após uma conversa privada entre Temer e o deputado afastado, há cerca de 15 dias. Foi quando Cunha verbalizou que aceitaria renunciar ao posto na Câmara, desde que tivesse apoio do Planalto para tentar reverter a tendência de cassação do seu mandato.
(NOTÍCIAS AO MINUTO)