David Almeida comemora reconhecimento internacional de seu governo

Foto: Divulgação

O Estado recebeu, em Paris, na França, o reconhecimento internacional de área livre da febre aftosa na gestão de David, sem vacinação ao contrário do que o atual governo tem dito.
Surto de Aftosa


Em 2004 foi registrado o início do surto de febre aftosa no Amazonas, em 11 propriedades no município do Careiro da Várzea, o secretário de produção na época do surto era Luiz Castro, que hoje é deputado estadual pela REDE. Na época a interdição foi determinada pelo serviço de defesa animal do Estado e pelo Ministério da Agricultura. O transporte de animais, produtos e subprodutos provenientes de Careiro da Várzea e de municípios vizinhos para outros estados foi proibido. Desde 1995, o vírus não era detectado no país. O registro do foco de aftosa no rebanho do Amazonas levou a Rússia a suspender as importações de carne do Brasil.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado (PSB), comemorou nesta terça-feira (22), o fato de o Estado ter recebido, em Paris, na França, o reconhecimento internacional de área livre da febre aftosa, sem vacinação. Ele lembrou que, ao contrário do que o atual governo tem dito, os trabalhos iniciados pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), na gestão do deputado Sidney Leite foram concluído na gestão de Dedei Lobo, durante o seu governo interino (maio a outubro de 2017).

David fez questão de esclarecer como se deu a concessão do título de Estado de livre de febre aftosa, porque o governo distribuiu conteúdo informando que o processo deu nos últimos sete meses da atual gestão. “Este trabalho começou a ser construído desde quando o deputado Sidney era secretário e foi consolidado com Dedei. Na nossa curta gestão como governador interino, conseguimos o certificado que declarou o Amazonas livre da febre aftosa com vacinação. Inclusive, assinamos os termos que foram objeto dessa certificação final”, pontuou.

Foto: Divulgação

O presidente da Aleam disse ainda que recebeu o convite pelas mãos do representante do Ministério da Agricultura (Mapa), para participar do evento em Paris, que acontece nesta terça-feira, no qual, inclusive seria um dos homenageados. Mas, devido às agendas de trabalho no Amazonas, lamentou não poder ir à capital da França participar da solenidade.

“Em função de meus compromissos no Amazonas, infelizmente não pude me fazer presente no evento tão importante para nosso Estado. Mas, fico honrado pelo convite, pois foi justamente em nossa curta gestão que o Amazonas recebeu o status de área livre da febre aftosa com vacinação, em agosto de 2017”, ressaltou.

O evento em Paris, realizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), vai reunir representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), entre outras autoridades e representantes do segmento agropecuário.

A vida é feita de ironias

De acordo com o presidente do Centro de Ciências do Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (CCA) e ex-titular da SEPROR, Eron Bezerra, é irônico que Amazonino, mesmo governante que realizou o desmonte do setor primário, tenha recebido esse selo de excelência. “Por ironia do destino, em 1995 Amazonino extinguiu a SEPROR e, naturalmente, seu serviço de defesa sanitária. A consequência foi a entrada da febre aftosa”, afirmou.

após 13 anos do último caso de febre aftosa, o governador Amazonino Mendes (PDT) e o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) assinaram termo que reconhece que o Amazonas está livre da febre aftosa com vacinação
com isso, está livre para comercializar com outros Estados da federação.

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