
Mais uma vez o candidato ao governo, Amazonino Mendes (PDT) decidiu boicotar um debate oferecido pelos meios de comunicações. Dessa vez, o programa Agora, da TV Em Tempo, com a apresentadora Marcia Lasmar, que foi ao ar nessa terça feira (28), com início às 11h30 (Manaus).
O debate era para falar sobre emprego e renda, mas o governador Tampão se fez ausente, como se estivesse com medo do evidente ‘bombardeio’ que cairia sobre a sua cabeça, caso resolvesse enfrentar os cinco candidatos ao governo, que se fizeram presentes.
Para a equipe de Amazonino é uma estratégia montada pelo ‘chefe’ nesse primeiro turno das eleições, mas para os estrategistas de campanha, Amazonino está se acovardando diante do eminente desgaste político e de imagem, provocado pelas falhas e insucesso do seu governo tampão.
Quem perde?
No debate da última sexta-feira (24), os postulantes ao cargo de governador, apresentaram propostas sobre o tema segurança pública. Nesse, sobre emprego e renda. O próximo encontro está agendado para o dia 11 de setembro. E, pelo visto, Amazonino fugirá de mais esse enfrentamento por temor, ou por incapacidade de abordar os temas.

Amazonino está perdendo a grande oportunidade de mostrar aos eleitores, o que está por trás da insegurança no Estado, a falta de investimento na infraestrutura no interior do Amazonas, explicar as centenas de dispensas de licitações, a insistente propaganda antecipada e onde foram parar os R$ 85 Milhões em equipamentos que ele comprou para serem distribuídos aos produtores rurais, mas que terminaram presos pela Polícia Federal.
O povo perde!
O povo está perdendo, porque Amazonino não quer dar esclarecimento da sua atual gestão, por não mostrar suas propostas para uma eventual continuação de seu governo. Na verdade, quem perde é o povo com a ausência frequente de Amazonino nos debates.
Os outros candidatos estão aproveitando a oportunidade de expor suas propostas e tecer críticas ao atual gestor sem que o mesmo possa se defender. Amazonino assiste em casa, o ataque das pedras na sua vidraça e na incapacidade de defesa vê o seu governo sendo fragmentado, estilhaçado.
Mas o povo é o chefe, deixa então que ele decida o melhor para o Estado.