Defesa Civil/AM alerta para cheia no Solimões

Hermógenes Rabelo, subsecretário/Foto: W. Redman
Hermógenes Rabelo, subsecretário/Foto: W. Redman
Hermógenes Rabelo, subsecretário/Foto: W. Redman
reunião da Câmara Técnica/Foto: W. Redman
reunião da Câmara Técnica/Foto: W. Redman

A Defesa do Civil do Estado emitiu hoje, quarta-feira (19), alerta de cheia para todos os nove municípios do Alto Solimões, segundo informação repassada pelo secretário adjunto do órgão, Hermógenes Rabelo, durante reunião da 2ª Câmara Técnica sobre a Enchente 2015, na sede do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), no Tarumã, na zona oeste de Manaus, ocasião em que, órgãos estaduais e do Governo Federal discutiram medidas de auxílio às vítimas.
De acordo com Hermógenes Rabelo, a previsão é que a cheia alcance a região do Alto Solimões em um mês, atingindo 30 mil famílias. ”Os  municípios dessa calha do Alto Solimões já estão em atenção máxima”, disse, ao destacar que a Defesa Civil monitora a situação na região.


Segundo dados da Defesa Civil do Estado, a cheia atinge nove mil famílias na calha do Juruá, onde o Governo do Amazonas já iniciou a ajuda humanitária, com o envio de 32 toneladas de alimentos e medicamentos. A região do Purus também está sendo monitorada. ”No Purus, caso necessário, vamos mobilizar toda a estrutura necessária do Governo do Estado para atender a população”, afirmou Hermógenes Rabelo.

Clima – Conforme monitoramento do Sipam, as chuvas em países vizinhos têm influenciado na subida do nível dos rios na calha do Solimões e Amazonas. ’’A cheia preocupa. Os grandes excedentes de chuva têm ocorrido fora do Brasil, em países como o Peru, na costa oriental dos Andes e em território boliviano. Esses excedentes em estação chuvosa significam volumes grandes de chuva e isso deve persistir nas próximas semanas. As áreas que estão afetadas tendem a sofrer por um tempo nessa condição”, afirmou o meteorologista do Sipam, Ricardo De La Rosa.

A Secretaria de Produção Rural (Sepror) também planeja ações para auxiliar os agricultores afetados pela cheia. De acordo com o titular da pasta, Valdenor Cardoso, o Governo do Estado já estuda anistia aos produtores que perderem a produção por conta da cheia, a partir da avaliação de cada caso. “Nas áreas de várzea já registramos alguma perda de produção e estamos acompanhando, para prestar a assistência necessária”, disse o secretário.

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