
Deixe-me falar deste vazio
Que ficou tatuado no meu peito
Que a cada minuto me consome
Este amor que existiu sem preconceito.
Deixe-me falar do meu mor
Só assim diminui meu tormento
E nesta busca de um dia te encontrar
Vou vivendo com você no pensamento…
Mas apesar de viver na solidão
Sempre falo com você destas saudades
Através do pranto que escorre
Em cada lágrima que molha a minha face…
E se viver sem você é padecer,
Que seja consumida minha sorte
Que eu possa te encontrar no infinito
Neste Mistério que se chama morte.
* Auricélia Alves Fernandes é professora em Itacoatiara