O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN) saiu em defesa dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), mobilizados pela reestruturação da autarquia, e propôs o desenvolvimento de uma ação política para levar o governo federal “a acabar com a injustiça” praticada contra os profissionais daquele órgão, responsável pelo desenvolvimento na região.
Segundo ele, o Planalto precisa olhar com outros olhos para a Suframa, agilizar a definição de Processos Produtivos Básicos (PPB’s), promover a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras dos seus servidores, conceder autonomia administrativa à autarquia, bem como dar atenção especial à questão da infraestrutura de trabalho na sede (Manaus) e descentralizadas, nos estados do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.
“A Assembleia precisa somar esforços e discutir medidas destinadas a sensibilizar tanto o Ministério do Planejamento quanto o da Indústria e Comércio para a necessidade de se resolver, em tempo hábil, os inúmeros problemas registrados na Suframa, porque tais problemas inibem investimentos em Manaus e comprometem o bom andamento da economia do Amazonas”, destacou.
Para ilustrar a situação, Chico Preto apontou a diferença de tratamento dado à Suframa pelo Governo Federal em relação ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde um auxiliar de serviços gerais daquela autarquia, assim como a Suframa, recebe mais do que um técnico de nível superior da Superintendência da Zona Franca.
“Passado o momento da prorrogação e o processo político, esses homens e mulheres, trabalhadores da Suframa, buscam novamente a atenção das forças políticas para dizer que as pessoas que trabalham pela Zona Franca precisam de apoio, pois ganhando mais 50 anos com uma força de trabalho desmotivada, enganada por promessas esquecidas, não é um cenário bom para o nosso pólo industrial e nossa economia”, destacou, lembrando que a greve comprometerá, também, a arrecadação do estado .
Chico Preto encerrou seu pronunciamento destacando que a Assembleia Legislativa não pode ser negligenciar a questão, porque a economia amazonense ainda hoje depende do bom desempenho da Suframa para implementar políticas públicas destinadas a atender as necessidades da sua população.
