Deputados que tem 04 dias de folga por semana são a favor da exaustiva jornada 6×1 para os trabalhadores

Deputados que votam contra o emprego, contra o trabalhador - foto: recorte

Quem são os deputados que assinaram pelo fim da escala 06 de trabalho × 01 de descanso para o trabalhador. Ao todo 71 deputados assinaram a PEC 


A proposta foi elaborada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) em maio deste ano e visa o fim da jornada de trabalho 6×1. A PEC necessita recolher 71 assinaturas para ser votada e caracterizada como Lei.

UB de Wilson Lima

União Brasil do governador Wilson Lima, possui 59 cadeiras na Câmara de Deputados mas apenas 04 assinaram a PEC 6×1. São eles: Douglas Viegas (União Brasil-SP), Meire Serafim (União Brasil-AC), Saullo Vianna (União Brasil-AM), Yandra Moura (União Brasil-SE).

O PL de Alberto Neto

O PL do deputado federal pelo Amazonas, Capitão Alberto Neto, que é a maior bancada da Câmara de Deputados, com 93 deputados, apenas um assinou a PEC, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE).

Alberto Neto é a favor das atuais 8×1 e contra a PEC 6×1, que são 6 horas de trabalho por semana para ganhar algo em torno de R$ 1.500,00/mês. Ele trabalha terça, quarta e quinta feira, ganha R$ 41 Mil/mês, mais uma série de benefícios.

PSDB de Plínio Valério

Existe ainda o PSDB do atual senador Plínio Valério, que possui 13 deputados mas apenas 01 assinou a petição – Dagoberto Nogueira (PSDB-MS). O senador vive dizendo por todos os cantos do estado que o partido dele defende o trabalhador.

Assinaturas necessárias

São necessárias 171 assinaturas dos parlamentares da Câmara para a requisição ser protocolada como Proposta de Emenda à Constituição (PEC). E devem ser adquiridas mais 27 assinaturas dentro de Senado Nacional.

A PEC sofre resistência com os partidos da direita dentro do parlamento para arrecadação das assinaturas. Apenas um deputado do PL assinou a PEC, enquanto quatro do União Brasil apoiaram a proposição, assim como um representante das seguintes legendas: Republicanos, PP, PSDB e Solidariedade.

Veja a lista por partidos dos deputados que assinaram a PEC

PT
O PT é a segunda maior bancada da Câmara somando 68 cadeiras. Até o momento apenas 37 deputados assinaram a proposta – Alfredinho (PT-SP), Ana Pimentel (PT-MG), Camila Jara (PT-MS), Carol Dartora (PT-PR), Dandara (PT-MG), Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), Denise Pessôa (PT-RS), Dimas Gadelha (PT-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernando Mineiro (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), João Daniel (PT-SE), Jorge Solla (PT-BA), Juliana Cardoso (PT-SP), Kiko Celeguim (PT-SP), Leonardo Monteiro (PT-MG), Lindbergh Farias (PT-RJ), Luiz Couto (PT-PB), Luizianne Lins (PT-CE), Marcon (PT-RS), Maria do Rosário (PT-RS), Miguel Ângelo (PT-MG), Natália Bonavides (PT-RN), Nilto Tatto (PT-SP), Odair Cunha (PT-MG)
Padre João (PT-MG), Patrus Ananias (PT-MG), Paulão (PT-AL), Reginete Bispo (PT-RS), Reimont (PT-RJ), Rogério Correia (PT-MG), Rubens Otoni (PT-GO), Tadeu Veneri (PT-PR), Vicentinho (PT-SP), Waldenor Pereira (PT-BA), Washington Quaquá (PT-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ)

PSOL
O PSOL possui 13 cadeiras na Câmara, dos quais todos os deputados assinaram sendo favoráveis ao fim da escala de jornada – Célia Xakriabá (PSOL-MG), Chico Alencar (PSOL-RJ), Erika Hilton (PSOL-SP), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Glauber Braga (PSOL-RJ), Guilherme Boulos (PSOL-SP), Ivan Valente (PSOL-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Prof. Luciene Cavalcante (PSOL-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Taliria Petrone (PSOL-RJ), Tarcísio Motta (PSOL-RJ)

União Brasil
Possui 59 cadeiras, até o momento apenas quatro assinaram – Douglas Viegas (União Brasil-SP), Meire Serafim (União Brasil-AC), Saullo Vianna (União Brasil-AM), Yandra Moura (União Brasil-SE)

PCdoB
Possui sete cadeiras, apenas quatro assinaram até o momento – Daiana Santos (PCdoB-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Orlando Silva (PCdoB-SP)

PDT
Saõ 18 cadeiras, com três assinaturas – Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), Duda Salabert (PDT-MG), Marcos Tavares (PDT-RJ)

PSD do senador Omar Aziz
Com uma bancada com 44 cadeiras, apenas dois deputados concordam com levar a PEC para votação – Célio Studart (PSD-CE), Stefano Aguiar (PSD-MG)

Rede
Possui apenas uma cadeira e o deputado votou favorável – Túlio Gadelha (Rede-PE)

Republicanos
Com 44 cadeiras, apenas uma deputada votou até o momento – Antônia Lúcia (Republicanos-AC)

Solidariedade
Possui cinco cadeiras, apenas um voto – Maria Arraes (Solidariedade-PE)

PSDB
O PSDB de Plínio Valério possui 13 deputados do PSDB, apenas um assinou a petição -Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)

PSB
O PSB de Serafim Corrêa possui 14 cadeiras, apenas uma assinatura – Lídice da Mata (PSB-BA)

PP
Foram eleitos 47 deputados do PP, apenas uma assinou a PEC – Socorro Neri (PP-AC)

PL
É a maior bancada da Câmara de Deputados, com 93 deputados e até o momento possui apenas uma assinatura – Fernando Rodolfo (PL-PE)

Avante
Possui sete cadeiras, mas apenas uma assinatura – André Janones (Avante-MG).

O que é a escala 6×1 e por que há um movimento contra essa jornada de trabalho (entenda).

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê algumas formas para dividir as 44 horas da jornada semanal de trabalho. Dentre elas, há a escala 6×1, em que o empregado tem seis dias consecutivos de trabalho e, depois, um dia de descanso. Nessa escala, a empresa pode definir quais são os dias trabalhados e qual o dia da folga. Além disso, um dia de trabalho nessa escala gira em torno de 7 horas e 30 minutos.

A escala de trabalho 6×1 é uma das jornadas mais adotadas no Brasil e contempla, principalmente, operações de trabalho contínuas. Assim, a empresa pode organizar os dias trabalhados e folgas dos trabalhadores sem interromper a operação do negócio.

Ou seja, se a pessoa começa trabalhar na segunda-feira, sua folga será no domingo. Porém, se ela começa trabalhar na terça-feira, a folga será na segunda e assim por diante.

Contudo, a cada quatro ou sete semanas, o trabalhador precisa que sua folga ocorra no domingo. Além disso, o expediente gira em torno de 7 horas e 30 minutos. Porém, também é possível ter uma jornada de 8 horas de segunda à sexta-feira e, no sábado, uma jornada de 4 horas. A única coisa que o empregador não pode fazer é definir uma jornada de mais de 8 horas diárias.

Correio da Amazônia com NSC Total

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