Desemprego chega a 13,6% e atinge 14 milhões de pessoas no Brasil

Foto: Divulgação

A taxa de desemprego ficou em 13,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Com isso, o país já tem 14 milhões de desocupados. A taxa ficou um ponto percentual acima da taxa do trimestre que terminou em janeiro (12,6%). Na comparação com o mesmo período de 2016 (11,2%), o quadro também foi de aumento (2,4 pontos percentuais).


A expectativa de analistas consultados pela Bloomberg era de que a taxa ficasse em 13,8%. No trimestre encerrado em março, o indicador havia ficado em 13,7%, até então o recorde da série histórica. Já no período de abril do ano passado, era de 11,2%.

A população desocupada cresceu 8,7% em relação ao registrado entre novembro de 2016 e janeiro de 2017 (12,9 milhões de pessoas), um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas à procura por trabalho. Já frente ao mesmo trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 23,1%, um aumento de cerca de 2,6 milhões de desocupados.

A população ocupada, que soma 89,2 milhões de pessoas, caiu 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2016, quando o total de ocupados era de 90,6 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas.

A taxa de desemprego ficou em 13,6% no mês de abril/Foto: Divulgação

O desemprego não cai desde novembro de 2014, quando o indicador atingiu o ponto mínimo da série histórica, 6,5%. Foi justamente o último ano de crescimento da economia brasileira, que entrou em recessão nos dois anos seguintes. A retomada do mercado de trabalho é apontada como uma das condições para uma recuperação sólida do Produto Interno Bruto (PIB), que depende do consumo das famílias.

Nos últimos meses, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) chegaram a mostrar sinais positivos. Em abril, o país criou 59,8 mil postos de trabalho com carteira assinada, no saldo entre admissões e demissões. Foi o segundo mês de resultado positivo do levantamento, depois de fevereiro. Em janeiro e março, no entanto, o Caged ficou no vermelho.

Fonte: CNM/CUT

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