Desenvolvimento Sustentável pra quem?(Por George Dantas)

Ambientalista George Dantas(AM)

Ainda hoje o tema desenvolvimento sustentável desperta mais dúvidas do que certezas numa grande parcela da população do planeta.
O fato é que só existira um futuro no planeta se, nações e sociedade começarem a cuidar do meio ambiente e sem sombra de dúvidas, mudar o estilo de vida das sociedades desenvolvidas que financiam suas ações baseadas que são na exploração irracional dos recursos naturais, especialmente o “american way” ancorado no consumismo exagerado sem nenhuma preocupação ambiental.
Anos atrás, em 2008, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF na sigla em inglês), advertiu que o Planeta Terra perdeu, em pouco mais de 25 anos, quase 1/3 da sua riqueza biológica, e a continuar nesse ritmo, a humanidade irá necessitar de 2 planetas Terra para manter seu estilo atual de vida baseada no uso predatório dos recursos naturais. Tanto é verdade que, hoje a demanda da população mundial excede em estimados 35% da capacidade regeneradora da Terra, ou seja, por volta de agosto de cada ano, já consumimos tudo que o Planeta pode nos ofertar e suportar a capacidade de regeneração.


A paisagem amazônica
A paisagem amazônica

Diante do quadro preocupante, organismos internacionais liderados pela ONU_Organização das Nações Unidas conclamam as nações para priorizar a agenda ambiental em seus planos de governos estabelecendo metas de emissões, programas de descarbonização das economias, tudo isso em favor de um desenvolvimento mundial da economia que possamos atribuir o conceito de sustentável.

No Brasil, os biomas da Floresta Amazônica, do Cerrado e da Mata Atlântica expõem suas fraquezas com desmatamentos, perda de biodiversidade e outros males. O governo federal juntamente com os governos estaduais dão sinais que não conseguem combater atos predatórios e os organismos de fiscalização sofrem com a falta de pessoal qualificado e planos sistemáticos de fiscalização que combatam as agressões ao meio ambiente. O desenvolvimento sustentável precisa de mais ação dos governos e uma fiscalização mais rigorosa e a dura aplicação das leis ambientais que afugentem os predadores e desmatadores ao mesmo tempo em que protejam as comunidades tradicionais, ribeirinhas, quilombolas e as comunidades indígenas, essas sim, praticam o desenvolvimento sustentável em seus ecossistemas.(George Dantas – ambientalista)

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