Desigualdade de renda no Brasil atinge menor nível em 12 anos

Foto: Recorte

O Brasil registrou, em 2024, a menor desigualdade de renda desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. A diferença entre os extremos da distribuição de renda diminuiu, mas o cenário ainda revela forte concentração nos estratos mais ricos da população.


A renda média mensal dos 10% mais ricos do país é de R$ 8.034, o que representa um ganho 13,4 vezes superior ao dos 40% mais pobres, que recebem, em média, R$ 601. A melhora é significativa se comparada a 2018, quando essa razão era de 17,8.

Apesar do avanço, os dados evidenciam que a concentração no topo da pirâmide social continua elevada. O 1% mais rico do Brasil recebe, em média, R$ 21.767 por mês — valor 36,2 vezes maior que o dos 40% mais pobres. Em 2023, essa diferença era ainda maior: 39,2 vezes.

A pesquisa leva em conta não apenas os rendimentos do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, aluguéis, investimentos e bolsas, oferecendo um retrato abrangente da renda dos brasileiros.

Os números mostram uma tendência de redução das desigualdades, mas ainda refletem os grandes desafios para tornar o Brasil um país com distribuição de renda mais equilibrada.

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