
Em 2019, em meio a altas de destruição da Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro começou a questionar os dados de desmatamento produzidos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele disse que o então diretor do instituto, Ricardo Galvão, poderia estar a”serviço de alguma ONG”.
Após bater o recorde da década no desmate da Amazônia, Bolsonaro primeiro desviou do assunto e depois afirmou que a destruição da floresta é algo cultural no Brasil e que não acabará. O tom de Bolsonaro sobre o tema é adotado também pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Também após a divulgação dos dados recordes de desmate na Amazônia, Salles afirmou que, se em 2020 o aumento anual de destruição for inferior aos 29,5% (aumento registrado em 2019), “será uma conquista” e que o desmatamento ilegal zero não deve acontecer.