Destituição subjetiva – Por Max Diniz Cruzeiro

Neurocirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Destituição subjetiva é a derrubada do argumento que causa uma reação no sentido do sofrimento, da dor e da sensação de ressentimento, para que um indivíduo sobreviva de um ataque egoico lançado pelas vias de expressão através do ambiente.


É um tipo de renúncia para desencadear uma variável econômica, com o objetivo de preservação, que não é uma ausência de sentimentos, como no caso de um quadro psicopatológico de psicopatia antissocial, mas uma redução de efeitos para que as consequências não sejam prejudiciais para o organismo como estrutura biológica.

É um giro sobre o cubo da consciência, onde apenas a perspectiva positiva é trazida à tona como manifestação psíquica, para se destituir o ciclo de perversão, ou níveis elevados de agressividade que partem do ambiente.

É um estado de preservação para que a integridade biológica permita ampliar a expectativa de vida pessoal, em face das reais necessidades que o indivíduo demanda para a sociedade.

Portanto, é um movimento reativo transverso, que não gera a correspondência modal ao qual o nível de associação moral de uma civilização tem por exigência um modelo de comportamento em que o desencadeamento reativo seja no sentido de contrapor o elemento evasivo que incide sobre um indivíduo.

A destituição subjetiva é um elemento chave para a evolução de uma espécie, porque consegue facilmente adaptar um indivíduo quando a exigência ambiental exige dele recursos que teoricamente ele estaria vinculado à manifestação de contra fluxo em reação destrutiva, e em vez do comportamento esperado, o indivíduo assume uma postura adaptativa da vida o qual faz progredir em escala geométrica o seu nível de consciência.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

E as consequências desta destituição subjetiva é a perda associativa do elo que antes conduzia o indivíduo a permanecer instalado em um padrão reativo, encarcerado num ciclo ecológico entre permuta de sentidos cada vez mais restritos onde fatores de inovação se tornavam cada vez mais escassos.

A renúncia da dor não significa ampliação da insensibilidade, mas pode representar uma conexão com outra dimensionalidade conceitual que permita assumir um papel, como elemento representativo, onde fatores corretivos sobre a personalidade podem traçar e indicar os conteúdos certos para que a alegria, o contentamento e a felicidade podem ser desencadeadas em vez da ilusão do encarceramento da dor psíquica.

O ambiente é demais complexo para que um indivíduo de qualquer espécie possa suportar toda sua carga de informações. Seres biológicos necessitam repartir suas tarefas de agregação de informações, para dar conta de todas as possibilidades e combinações de comportamentos químicos, biológicos e físicos desencadeados por esta corpulenta natureza extremante extravagante e complexa.

Porém, esta parte que um indivíduo é capaz de abstrair, – o Plano Real -, é um sinal de um pequeno traço de todas as combinações possíveis de aprendizado sobre o próprio habitat. Mas dentro deste traço existem infinitas e complexas combinações as quais podem ser interpretadas de distintas formas e percepções variadas.

A destituição subjetiva dentro deste contexto é a renúncia a experimentação da experiência que não gera benefícios para o ser humano, e em vez disto, o aprisiona dentro de uma ciclicidade onde a percepção de outros conhecimentos fica travada da percepção do indivíduo que sofre.

É um processo de remodelagem cerebral, no qual o indivíduo é consciente dos fatos futuros que serão desencadeados sobre o seu organismo se persistir dentro da construção subjetiva que irá prejudicar uma relação direta com o seu corpo. Então em vez de atuar, ou representar, dentro dos atributos que o irão conduzir a um processo de identificação com o sofrimento, ele pula todas as etapas, e vai para um raciocínio que melhor representa um eixo evolutivo e adaptativo.

A destituição subjetiva é fundamental para a elevação da expectativa de vida. Ela permite dotar um indivíduo de homeostase cerebral, como caminho inicial para sua jornada para um envelhecimento sem excedente da maturação do organismo, no sentido de declínio de suas funcionalidades.

É uma renúncia que traz grandes benefícios para o ser humano. E o permite ir além de um ponto fixo, do que para o declínio de suas funções vitais.

É um fator de economia, onde os eventos pulsionares passam a ser poupados. Para a utilização racional apenas nas atividades humanas em que é necessário de fato o desencadeamento de movimentos reativos.

O corpo, por sua vez alimentado, gera menos instabilidade molecular e as células ganham um sobressalto de vida, no qual o retardo do envelhecimento facial é o primeiro benefício percebido por outros indivíduos que permutam o mesmo espaço ambiental.

É um esperar consciente, após a renúncia, que parte de um processo de conscientização, do indivíduo que recebe a descarga reativa negativa, e não reage conforme o aspecto modal, pelo indivíduo que se enquadra dentro do aspecto conflitante, possa perceber o mal que esteja gerando para si mesmo, e que este possa voltar ao seu estado de estabilidade a fim de que a partilha ambiental possa ser pautada dentro de valores em que a permuta somente faça parte do sentido em que ambos ampliem sua taxa de expectativa de vida.

Dentro deste modelo de pensamento, a destituição subjetiva não deve ser realizada quando a necessidade do organismo seja uma ativação do sistema simpático. Mas como efeito regulamentador, não deve ser realizada dentro de um fracionamento do comportamento com uma certa periodicidade, mas apenas quando os sinais de ausência de vitalidade do organismo, necessitem que fatores de condicionamento de luta e fuga devam ser ativados.

Max Diniz Cruzeiro

 

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