
Preso há mais de um ano acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate de Barcelona, Daniel Alves planejava fugir para o Brasil caso fosse beneficiado com a liberdade condicional. A informação foi dada por um ex-companheiro de cela do jogador à emissora espanhola “Telecinco”.
“Assim que lhe dessem a liberdade condicional ele iria fugir para o Brasil”, afirmou o presidiário, que teve sua identidade mantida em sigilo pelo programa de TV
“Fiesta”, onde o caso foi revelado.
Desde janeiro de 2023, quando foi preso, Daniel Alves fez três pedidos de liberdade condicional, mas nenhum foi aceito pela Justiça espanhola. A alegação era justamente o risco do jogador voltar para o Brasil, uma vez que os dois países não possuem acordo de extradição.
No início de fevereiro, Daniel Alves foi a julgamento pelo suposto estupro, que durou três dias. Em seu depoimento, o lateral negou o crime e alegou que estava embriagado no dia do ocorrido. Agora, ele aguarda a sentença da Justiça espanhola, que tem 20 dias após o fim do julgamento para tomar uma decisão.
Relembre o caso
Em 31 de dezembro de 2022, o diário ‘ABC’ revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve no local acompanhada por amigas e entrou no banheiro a pedido do jogador, à época no Pumas, do México. Ela alega que pensava que era outro ambiente da boate.
Ao sair do cômodo, a jovem de 23 anos estava muito abalada e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.
No dia 10 de janeiro de 2023, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro. Quando voltou à Espanha para o velório da sogra, ele foi intimado a depor.
Inconsistências nas versões dadas pelo atleta nas primeiras declarações e em depoimento à Justiça, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. A possibilidade de fuga do país também foi outro motivo.
Fonte: O Dia