Detentos do RS fabricam camas para vítimas de enchentes

Foto: Recorte

Apenados dos presídios de Iraí e Canela, no Rio Grande do Sul, iniciaram na última semana a fabricação de 135 camas de madeira para doação às populações das regiões atingidas pelas enchentes. A produção está ocorrendo nas oficinas de marcenaria das duas unidades prisionais, utilizando insumos doados por empresários e parceiros locais.


Em Iraí, a meta é produzir 100 camas. As primeiras unidades foram entregues no dia 16 de maio a abrigos em Roca Sales, com transporte realizado por empresários que apoiaram o projeto. Quatro detentos, selecionados por sua experiência prévia em marcenaria, estão envolvidos na produção, o que também contribui para a remição de suas penas conforme a legislação vigente.

Para confeccionar as camas, são utilizados materiais como madeira, parafusos, pregos, lixadeiras e plainadeiras, todos doados por parceiros regionais. Além das camas, os apenados de Iraí produziram 140 rodos, dos quais 100 já foram distribuídos para as cidades de Frederico Westphalen, Muçum e Roca Sales no início desta semana.

Em Canela, dois apenados estão envolvidos na fabricação das camas, utilizando madeira doada por empresários de São Francisco de Paula. Das 35 camas previstas, 17 já foram entregues no dia 16 à Associação Caxiense de Esportes Náuticos, que fará a distribuição às famílias afetadas pelas enchentes.

Além das atividades nos presídios de Iraí e Canela, outras unidades prisionais do estado também estão contribuindo com a produção de materiais essenciais para a população atingida. A Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves fabrica sabão, o Presídio Estadual de Jaguarão produz fraldas descartáveis e o Presídio Regional de Caxias do Sul confecciona absorventes. Outras contribuições incluem a fabricação de abrigos para animais, pães para desabrigados e voluntários, serviços de lavanderia, e a confecção de roupas de cama.

Essas iniciativas demonstram o esforço coletivo para fornecer apoio às comunidades afetadas pelas enchentes, utilizando a mão de obra prisional de maneira produtiva e solidária.

Fonte: Serra Nossa

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