Dia Mundial do Gato: Alerta sobre maus-tratos do felino

Foto: Reprodução

Aquele olhar sapeca, muitas vezes sonolento e, quase sempre, “pidonho”, conquista muita gente. Os bichanos são sinônimos de fofura e mistério. Donos de sete vidas, reza a lenda, estes felinos conquistam corações. Seu carisma e importância são tão grandes que existem dias dedicados especialmente a eles: Dia Mundial do Gato, comemorado no próximo domingo, 17 de fevereiro; Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; Dia de Abraçar seu Gato, 4 de junho; Dia de Conscientização sobre o Gato Preto (combate à violência), celebrado em 27 de outubro; Dia Nacional do Gato, 29 de outubro; e ainda o Dia Nacional do Gato Preto, 17 de novembro, datas comemoradas geralmente nos Estados Unidos. Todas essas comemorações são oportunidades para celebrar a presença dos bichanos em nossas vidas e também para reforçar os cuidados que eles merecem.


O Dia Mundial do Gato (17 de fevereiro) foi criado por uma instituição italiana, com o objetivo de ajudar a promover uma campanha de combate aos maus-tratos contra os nossos amigos peludos. A ideia, então, se espalhou por todos os cantos do mundo. Já a lenda de que os felinos têm sete vidas provavelmente é uma alusão ao fato de os gatos possuírem um sistema imunológico forte ou porque eles sempre caem em pé.

O Brasil tem a quarta maior população de gatos do mundo, segundo um levantamento feito pela World Atlas. São 12,5 milhões de animais no país, que fica atrás apenas dos Estados Unidos, com 76,5 milhões, China, 53 milhões, e Rússia, que possui 12,75 milhões. Já uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), apontou que o Brasil possui 22,1 milhões de felinos (aproximadamente 17% dos lares brasileiros têm um gato), além de abrigar a segunda maior população de pets do mundo.

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Apesar do título de sete vidas – nos países de língua inglesa são nove -, os gatos precisam de muitos cuidados e seus donos devem saber quais são essas necessidades, já que a saúde dos animais de estimação é mantida no dia a dia e não somente com vacinações (em dia) ou quando eles ficam doentes.

Os bichanos devem se alimentar com uma ração de qualidade e específica para a sua situação (castrado ou não, obeso, filhote, adulto, etc.), e também precisam de água fresca, tudo em potes limpos. A caixinha de areia para fazer suas “necessidades” também deve ser higienizada. O ambiente precisa ser confortável e seguro, colaborando para o bem-estar do felino. O que também auxilia são os arranhadores para afiarem as unhas, além de muitas brincadeiras. Preciso dizer que o carinho e a atenção são primordiais?

A aplicação de antipulgas é outro cuidado, assim como o vermífugo, que deve ser administrado durante toda a vida do gato. Existem até produtos que ajudam o animal a colocar mais facilmente para fora suas bolas de pelo, adquiridas em suas muitas lambidas, mais conhecidas como “banhos” – os gatos passam cerca de 30% de sua vida se limpando.

A castração também não pode ficar de fora da lista de cuidados com seu pet. O procedimento pode evitar as famosas fugidas e, consequentemente, o risco de atropelamento e contato com animais contaminados; doenças como o câncer de mama e de útero; e a procriação desenfreada que gera o crescente abandono de gatos, que, na verdade, não possuem mais de uma mesma vida.

Fonte: Gazeta da Cidade

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