Dia Mundial do Meio Ambiente – Por: George Dantas

George Dantas
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Nesta semana (05) se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, porém não temos quase nada a festejar, exceto por algumas poucas iniciativas ambientais que estão no caminho certo, de resto só vemos pipocar noticias desagradáveis das agressões ao meio ambiente.

As mudanças climáticas têm afetado todas as partes do planeta, seja se manifestando através de grandes secas, cheias recorrentes e/ou recordes ou mesmo chuvas intensas. Nas regiões polares, vimos dia após dia o degelo incessante dos glaciares, movimento esse que certamente irá afetar a temperatura da Terra e aumentar o nível dos mares, inundando áreas habitadas, forçando a migração de pessoas e da fauna.


No Brasil, os fenômenos extremos se repetem nas mais diversas regiões, com seca prolongada no Nordeste, cheias recordes em intervalos cada vez mais curtos no Norte, tempestades tropicais e chuvas de granizo no Sudeste.

Segundo estudo publicado pela Organização das Nações Unidas_ONU, mais da metade das espécies florestais ao redor do mundo estão ameaçadas por conta das mudanças climáticas, sendo que o Brasil lidera na perda de cobertura vegetal.

No bioma da floresta amazônica, vimos que, apesar do esforço do poder público, o desmatamento não dá sinais claros de redução, observado mais claramente no Arco do Desmatamento.

Sob qualquer ótica, o homem é o principal agente da transformação do planeta afetando o meio ambiente de forma negativa.

Onde a gente olha, enxergamos o desperdício, seja dos recursos naturais ou alimentos, hoje em dia, certa de 1/3 de tudo que produzimos de alimentos no mundo, vai diretamente para o lixo, ao mesmo tempo em que sabemos da existência de mais de um milhão de pessoas que passam fome no mundo (desnutrição) de acordo com estudo publicado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI) mostrando que 50% dos desnutridos são crianças, sendo que a África Subsaariana e Sul da Ásia lideram o ranking.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, nossa missão deve ser a promoção da sensibilidade ambiental que estimule a mudança no padrão de consumo da população, reduzindo a exploração dos recursos naturais. Ao mesmo tempo em que devemos tratar de forma racional o descarte dos resíduos sólidos, cobrando do poder executivo politicas públicas, que atendam aos requisitos da Lei No. 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) a qual determinou a extinção dos lixões a céu aberto estimulo a coleta seletiva e reciclagem, com a inclusão social dos catadores de resíduos e também a logística reversa.

Faça a sua parte promovendo o despertar da sensibilidade ambiental pela preservação do nosso Planeta Terra.(George Dantas)

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