A presidente Dilma Rousseff recebeu hoje, quinta-feira (12), dia de abertura da Copa do Mundo, a colega chilena, Michelle Bachelet, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro desta manhã foi a convite de Dilma.
Esta é a primeira vez que Bachelet vem ao Brasil após ter sido eleita novamente presidente do Chile, ano passado. O encontro, porém, não é o primeiro entre as presidentes. Em dezembro de 2011, Dilma havia recebido a presidente chilena também no Palácio do Planalto. À época, Bachelet ocupava o cargo de secretária-adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) e era diretora da ONU Mulher.
Em março deste ano, após Bachelet ter sido reeleita presidente do Chile, Dilma a visitou durante a posse e as chefes de Estado discutiram a agenda bilateral entre os países.
O encontro desta quinta ocorre em meio à Copa do Mundo. Bachelet foi convidada por Dilma a assistir a jogos da seleção chilena no Brasil. De acordo com programação divulgada pela assessoria da Presidência da República, Bachelet e Dilma terão encontro bilateral e, em seguida, participarão de cerimônia de assinatura de atos.
Segundo agenda do Palácio do Planalto, a presidente do Chile assistirá nesta quinta à abertura da Copa, em São Paulo, e ao jogo entre Chile e Austrália, nesta sexta (13), em Cuiabá.
Após o encontro, segundo a agenda oficial, Dilma seguirá para São Paulo, onde participará de almoço com chefes de Estado e de governo que vieram ao Brasil para assistir à abertura da Copa. A previsão é que a presidente retorne ainda nesta quinta para Brasília, após o jogo entre Brasil e Croácia.
Enquanto recebia a presidente do Chile, Dilma foi questionada por jornalistas sobre qual placar esperava para o jogo entre Brasil e Croácia. Ela sorriu e acenou com um sinal positivo.
Assinatura de atos
Segundo a assessoria do Planalto, Dilma e Bachelet assinam ato de cooperação entre os dois países na área de direitos humanos. O ato prevê o compartilhamento de documentos entre Brasil e Chile sobre os respectivos períodos de regime militar.
Outro ato será assinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa), equivalente à CNI no país, para cooperação entre as entidades ligadas à indústria. Dilma e Bachelet não assinarão o ato, somente acompanharão a cerimônia.(G1)
